sexta-feira, agosto 30, 2013

Cão que ladra, não morde e o diplomata Eduardo Saboia desmente Dilma

Quem deveria sentar no banco dos réus?

Finalmente apareceu alguém sem medo de confrontar a presidente da República - o diplomata Eduardo Saboia, cérebro da operaçãoque resultou na retirada da Bolívia do senador Roger Pinto Molina, refugiado em nossa embaixada de La Paz há mais de 450 dias.
O Brasil acatara o pedido de asilo político dele, que denunciara autoridades do seu país por envolvimentocom narcotráfico. A Bolívia negara o salvo-conduto para que Roger deixasse o país em segurança sob a acusação de que é corrupto.

Saboia disse que Roger não podia receber visitas. Nem circular dentro do prédio da embaixada. Nem se comunicar com a família. Nem tomar banho de sol. Uma autoridade do governo boliviano comentou certa vez que ele ficaria ali até morrer.- Você imagina ir todo dia para o seu trabalho e ter uma pessoa trancada num quartinho do lado, que não sai? Aí vem o advogado e diz que você será responsável se ele se matar. Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele, como se eu estivesse no DOI-Codi.

Presidente da República não bate-boca com funcionário de escalão inferior. Dilma bateu ao dizer ter provado da desumanidade dos DOI-CODIs.E que a distância que os separava das condições de vida na embaixada de La Paz equivalia à distância entre céu e inferno. O dia sequer terminara e Saboia já replicava Dilma. "Eu que estava lá, eu que posso dizer. O carcereiro era eu. Ninguém mais viu aquela situação", respondeu.

Desautorizou a presidente, portanto. E sugeriu que ela nada poderia falar a respeito porque simplesmente não estava lá. [Dilma É MENTIROSA NATA; Só neste episódio ELA MENTE DUAS VEZES: 
a) MENTE quando diz que esteve presa no DOI-CODI - quando o DOI-CODI foi criado ela já estava cumprindo pena no presídio Tiradentes; Dilma foi presa pela OBAN.
b) MENTE também quando compara as condições do cárcere privado de Roger Molina com qulauer outro tipo de confinamento - já que ela não esteve no local que serviu, por 455 dias, de prisão para o senador boliviano.]

Nenhum ministro, senador, deputado ou presidente de um dos poderes da República foi tão longe em relação a Dilma quanto Saboiaum mero encarregado de negócios que respondia por uma embaixada de segunda classe na ausência do embaixador. Mas, de duas, uma. Dilma e o bando de assessores que a cercam não prestaram atenção no que afirmou Saboia. Ou prestaram, mas a presidente quis bancar a esperta e mudar o foco da discussão sobre o traslado do senador. Até este momento, a discussão é favorável a Saboia.
Recapitulemos. Disse Saboia: “Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele, como se eu estivesse no DOI-Codi”. Era Saboia, bancando o carcereiro, quem se sentia como se estivesse no DOI-CODI. Não disse que o senador enfrentava condições semelhantes às dos DOI-CODIs.

As palavras ditas por Dilma: “Eu estive no DOI-Codi, eu sei o que é o DOI-Codi. E asseguro a vocês que é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira lá em La Paz (Bolívia) como é distante o céu do inferno”. Em resumo: Saboia disse uma coisa. Dilma, outra.  No último sábado, ao ficar sabendo que Roger chegara a Corumbá depois de rodar mais de mil e quinhentos quilômetros dentro de um carro da embaixada acompanhado por Saboia e dois fuzileiros navais, Dilma só faltou escalar as paredes do Palácio da Alvorada.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnkVqK2oIFJGXyHFNRT2LVWMNiNMO7mOVLpujWv8wjErjyH87V8WgMge-csAPuDC_tiQEwEU5b5_6mpr4mZk3Ul-EY_w6_dEoFbrGGi03riZtFjUM-8SyGkyqYMx7ONCLCkqTR11KCc5E/s400/129_2943-saboia.jpg

Diplomata Eduardo Saboia  - Rede Globo - Reprodução
Cobrou a demissão imediata de Saboia ao ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores. Patriota estava em São Paulo pronto para viajar à Finlândia. Dilma foi grosseira com ele, como de hábito. Mandou que retornasse a BrasíliaE o demitiu em seguida.
A indignação de Dilma tem a ver com duas coisas. A primeira: ela ficou mal diante do presidente Evo Morales. Que acusou o Brasil de desrespeitar tratados internacionais ao providenciar a fuga de Roger sem que ele tivesse obtido antes um salvo-conduto.
A segunda coisa: Dilma tem medo de que reste provada a negligência do governo brasileiro no caso do senador boliviano. Saboia tem como provar a negligênciaE para evitar que o governo tente por um fim em sua carreira diplomática de mais de 20 anos, está disposto a provar. - Eu perguntava da comissão bilateral para resolver a questão do senador, e as pessoas me diziam: "Olha, aqui [no Brasil] é empurrar com a barriga.". Tenho e-mails dizendo: "A gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando e a gente finge que acredita".

Tem um filme na praça chamado “Hannah Arendt”. Conta a história do julgamento em Jerusalém do carrasco nazista Adolf Eichmann. E da cobertura do julgamento feita para a revista americana The New Yorker pela filósofa judia de origem alemã Hannah Arendt.
A teoria da “banalidade do mal” começou a nascer ali quando Hannah se convenceu de que Eichmann, de fato, não se sentia responsável pela morte de milhões de judeus. Ele não se cansou de repetir em sua defesa: apenas cumprira ordens.

Ninguém ordenou que Saboia tentasse salvar a vida do senador boliviano que ameaçava se matar, segundo atestados médicos. Mas sentindo-se responsável por ele, Saboia decidiu em certo momento obedecer ao que mandava a sua própria consciência. Alguns dias antes de fazê-lo, despachou para o Itamaraty uma mensagem antecipando o que iria se passar. A resposta foi o silêncio. Quem por aqui se lixava para a sorte do senador boliviano? Quem em La Paz se lixava?

Por negligência, omissão e desumanidade, Saboia não poderá ser punido. Não deverá ser punido. Não merece ser punido. Por tais crimes são outros que deveriam sentar no banco dos réus.
Fonte: Blog do Noblat - Por: Ricardo Noblat


Para registro histórico e uso nas urnas

A sessão de votação para decidir pela cassação ou não do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) não contou com o voto de 104 parlamentares. Desses, 50 chegaram a registrar presença em plenário, mas não votaram. 
Os demais não compareceram.

Na contagem final, a maioria dos deputados votou pela cassação, mas o número foi inferior ao mínimo exigido pelo regimento da Câmara (257 votos, o equivalente a maioria mais 1 de todos os parlamentares da Casa. Dos 405 deputados que votaram, 233 foram favoráveis, 24 a menos do que o necessário. A votação é secreta e por essa razão não é possível saber quem votou contra ou a favor. Por decisão do presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Donadon ficará afastado e o suplente, deputado Amir Lando (PMDB-RO), assumirá no lugar. A posse será nesta quinta-feira, 29.

Entre aqueles que compareceram à sessão, mas deixaram de registrar voto estão deputados como Jaqueline Roriz (PMN) - que escapou de processo de cassação em 2011 -, Valdemar Costa Neto (PR) - condenado no processo do mensalão -, Paulo Maluf (PP-SP), Marco Feliciano (PSC-SP) e Gabriel Chalita (PMDB-SP)

Dos 14 partidos cujos deputados deixaram de votar, o PT foi o que registrou mais faltantes, com 11 parlamentares. Entre eles está João Paulo Cunha (SP), também condenado no processo do mensalão. Procurado, o deputado afirmou que não iria se pronunciar.
O resultado pela manutenção do mandato de Donadon, preso há dois meses, pode favorecer os parlamentares envolvidos no mensalão que, mesmo condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), poderão continuar a exercer o cargo.

Somados aos 11 petistas, outros 9 deputados do partido faltaram à sessão. Com 21 baixas, o PT foi o que mais contribuiu com ausências. Nesse grupo está o deputado José Genoino (SP), também condenado pelo esquema de corrupção envolvendo a sigla. Ele está licenciado por motivos de saúde, após ter sofrido um enfarte.

Com 15 deputados a menos, o PMDB, principal aliado do PT, foi o segundo com maior registro de faltas. Na sequência estão o PP (14) e o PSD (12), também integrantes da base aliada.
Abaixo, as listas dos 104 parlamentares. A relação foi feita com base nas listas de presença e de votação disponibilzadas pelo site da Câmara. / COLABOROU ESTADÃO DADOS

1- Deputados presentes, mas que não votaram:
DEM 
Claudio Cajado (BA)
Eli Correa Filho (SP) 
Jorge Tadeu Mudalen (SP)
Lira Maia (PA)
PC do B
Jandira Feghali (RJ)
PDT 
Enio Bacci (RS)
Giovani Cherini (RS)
Giovanni Queiroz (PA)
PMDB 
André Zacharow (PR)
Eliseu Padilha (RS)
Gabriel Chalita (SP) - alegou problemas familiares
Genecias Noronha (CE)
José Priante (PA) 
Leonardo Quintão (MG) 
Newton Cardoso (MG)
PMN 
Jaqueline Roriz (DF)
PP 
Beto Mansur (SP) 
José Linhares (CE) 
José Otávio Germano (RS) 
Luiz Fernando Faria (MG) 
Paulo Maluf (SP) - alegou que esteve na Câmara mais cedo e voltou para São Paulo por problemas de saúde
Renzo Braz (MG) 
Toninho Pinheiro (MG) 
Vilson Covatti (RS)
PPS 
Arnaldo Jardim (SP)
PR 
Valdemar Costa Neto (SP)
Vicente Arruda (CE)
PSB 
Abelardo Camarinha (SP)
Paulo Foletto (ES)
PSC 
Nelson Padovani (PR) 
Pastor Marco Feliciano (SP)
PSD 
Edson Pimenta (BA) 
Eduardo Sciarra (PR) - informou ter deixado a sessão em razão de compromissos já agendados
Eliene Lima (MT)
José Carlos Araújo (BA)
Sérgio Brito (BA)
PSDB 
Carlos Roberto (SP)
Marco Tebaldi (SC)
PT
Angelo Vanhoni (PR) 
Beto Faro (PA) 
Biffi (MS) 
Iriny Lopes (ES)
João Paulo Cunha (SP)
Marina Santanna (GO) 
Miguel Corrêa (MG)
Odair Cunha (MG) 
Pedro Eugênio (PE)
Pedro Uczai (SC)
Vicentinho (SP)
PV 
Eurico Júnior (RJ)

2- Deputados ausentes:
ABELARDO LUPION (DEM-PR)
AFONSO HAMM (PP-RS)
ALCEU MOREIRA (PMDB-RS)
ALEXANDRE ROSO (PSB-RS)
ALICE PORTUGAL (PC do B-BA)
ALMEIDA LIMA (PPS-SE)
ANSELMO DE JESUS (PT-RO)
ANTONIO BALHMANN (PSB-CE)
ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PMDB-BA)
ARTUR BRUNO (PT-CE)
ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA)
BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS (PR-MG)
BETINHO ROSADO (DEM-RN)
BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS) - tinha agenda oficial pela Câmara
BOHN GASS (PT-RS)
CARLOS BEZERRA (PMDB-MT)
CARLOS MAGNO (PP-RO)
DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS)
DR. LUIZ FERNANDO (PSD-AM)
FERNANDO TORRES (PSD-BA)
GUILHERME MUSSI (PP-SP)
HEULER CRUVINEL (PSD-GO)
HOMERO PEREIRA (PSD-MT)
INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR-PE) - está de licença médica
JOÃO LYRA (PSD-AL)
JOSÉ GENOÍNO (PT-SP) - está de licença médica
JOSIAS GOMES (PT-BA)
JOVAIR ARANTES (PTB-GO)
JÚNIOR COIMBRA (PMDB-TO)
LAERCIO OLIVEIRA (PR-SE)
LUIZ ALBERTO (PT-BA)
MANOEL SALVIANO (PSD-CE)
MANUEL ROSA NECA (PR-RJ)
MARCON (PT-RS)
MARCOS MONTES (PSD-MG)
MARCUS PESTANA (PSDB-MG)
MÁRIO FEITOZA (PMDB-CE)
PEDRO HENRY (PP-MT)
PINTO ITAMARATY (PSDB-MA)
RENAN FILHO (PMDB-AL)
RENATO MOLLING (PP-RS)
ROGÉRIO CARVALHO (PT-SE)
ROMÁRIO (sem partido-RJ) - alegou razões médicas
RONALDO ZULKE (PT-RS)
ROSINHA DA ADEFAL (PTdoB-AL)
SABINO CASTELO BRANCO (PTB-AM)
SANDRA ROSADO (PSB-RN)
SERGIO GUERRA (PSDB-PE) - está de licença médica
VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP)
VILALBA (PRB-PE)
WALDIR MARANHÃO (PP-MA)
WELITON PRADO (PT-MG)
ZÉ VIEIRA (PR-MA)
ZOINHO (PR-RJ)

quinta-feira, agosto 29, 2013

MÉDICOS CUBANOS ESCAPAM DA VENEZUELA E PROCESSAM CUBA

MÉDICOS CUBANOS ESCAPAM DA VENEZUELA E PROCESSAM CUBA, VENEZUELA E A ESTATAL PDVSA POR IMPOR TRABALHO ESCRAVO EM TRIBUNAL DE MIAMI (EUA). PEDEM INDENIZAÇÃO DE MAIS DE US$ 50 MIL

BLOG ALUIZIO AMORIM 
 
 
Médicos cubanos que conseguiram escapar da Venezuela processam Cuba, Venezuela e a petroleira PDVSA em demanda apresentada ante tribunal da Justiça americana, em Miami. Pedem indenização que ultrapassa US$ 50 milhões de dólares.
 
Sete médicos e um enfermeiro cubanos estão processando Cuba, Venezuela e a PDVSA (a petroleira estatal venezuelana) por conspiração para obrigá-los a trabalhar em condições de “escravos modernos”, como pagamento pela dívida cubana com o Estado venezuelano por fornecimento de petróleo, segundo informação do site venezuelano Noticias24.

Os médicos e o enfermeiro conseguiram escapar, chegando aos Estados Unidos, país que lhes outorgou vistos. Essa ação foi proposta em 2010, todavia adquire importância no momento em que o Brasil inicia contrato similar a esse que suscitou a demanda apresentada nos Estados Unidos. 

Segundo a petição a que teve acesso a agência internacional de notícias Efe, os demandados intencional e arbitrariamente", colocaram os profissionais da saúde em “condição de servidão da dívida” e esses se converteram em “escravos econômicos” e promotores políticos.

A demanda foi apresentada ante um tribunal federal de Miami (EUA) pelos médicos Julio César Lubian, Lleana Mastrapa, Miguel Majfud, María del Carmen Milanés, Frank Vargas, John Doe e Julio Cesdar Dieguez, e o enfermeiro Osmani Rebeaux.

Com esta ação proposta perante a Justiça americana, os demandantes buscam uma indenização que ultrapassa US$ 50 milhões de dólares, revelou Pablo de Cuba, um dos advogados do grupo cubano.

“Queremos estabelecer o precedente da responsabilidade patrimonial dos Estados sobre seus cidadãos. Isto é uma conspiração pré-determinada e dolosa desses governos e da empresa para submeter a trabalho forçado e servidão por dívida a esses médicos”, salientou o advogado.

Na demanda, o advogado Leonardo Aristides Cantón, que lidera a defesa, argumentou que os demandantes viajaram à Venezuela sob “engano" e “ameaças” e foram forçados a trabalhar sem limite de horas na missão “Barrio Adentro” (programa social do chavismo) em lugares com uma alta taxa de delitos comuns e políticos, incluindo zonas da selva e a “beligerante” fronteira com a Colômbia.

Os países, segundo o advogado, uniram-se numa conspiração sem precedentes na história contemporânea, com a única exceção da escravatura na Alemanha nazista, no uso do trabalho forçado.

Sublinhou também que “o convênio dos governos de Cuba e Venezuela constitui uma flagrante confabulação (maquinação) comparável ao comércio de escravos na América colonial".

O governo venezuelano persegue, intima, captura e faz regressar a Cuba os médicos e outros profissionais da saúde que se negam a realizar trabalhos  forçados ou que tentem obter sua liberdade para sair do país sul-americano, segundo consta na petição entregue à Justiça de Miami (EUA).

Os demandantes afirmaram que viviam internados em residências alugadas ou em casas de pessoas ligadas ao regime Venezuela, enquanto trabalhavam sem a devida licença para exercer a medicina na Venezuela violando as leis desse país.

Os médicos e o enfermeiro foram submetidos por funcionários de segurança de Cuba e Venezuela a uma estrita vigilância e controle de seus movimentos, de suas relações, além de serem intimidados e coagidos, segundo consta na petição.

Esta é a segunda demanda por “escravidão moderna” que se interpõe num Tribunal de Miami (EUA).

Em outubro de 2008, um juiz determinou que o estaleiro Curacao Drydock Company pagasse indenização de US$ 80 milhões de dólares a três cubanos que alegaram que foram enviados por Cuba para trabalhar na reparação de barcos e plataformas marítimas de Curaçao sob condições “desumanas e degradantes” para pagar dívidas do Estado cubano.

Os advogados disseram nessa ocasião que a sentença representava a “primeira vez que um tribunal dos Estados Unidos responsabilizou uma companhia que negocia com Cuba por trabalhos forçados e abusos aos direitos humanos incorridos de forma acordada com o regime cubano”.
 

Câmara nega cassação de Deputado

A CARA DO CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO NA DECISÃO DOS "REPRESENTANTES DO POVO" AO APADRINHAR BANDIDOS EM SEUS QUADROS.

Plenário da Câmara nega cassação, mas Henrique Alves afasta Donadon. Condenado a 13 anos de prisão, parlamentar cumpre pena na Papuda. Presidente da Câmara diz que convocará primeiro suplente do deputado. Fabiano Costa e Felipe NériDo G1, em Brasília

O PLACAR DA VOTAÇÃO:
A favor da cassação - 233
Contra a cassação - 131
Abstenções - 41
Total de votantes - 405
* O número mínimo de votos para a cassação é 257

quarta-feira, agosto 28, 2013

GOLPE DE MESTRE

 Publicado hoje no site TERRA.

"Vamos fazer uma conta rápida:
A Dilma quer trazer 10.000 cubanos. Vai pagar R$10.000/cubano por mês, totalizando R$100.000.000,00/mês.
Faltam 13 meses para a eleição, daqui até lá serão R$1.300.000.000,00 (Um BILHÃO e trezentos MILHÕES de reais), mas os 'médicos' não receberão esse dinheiro, e sim o governo cubano.
Se metade dessa dinheirama voltar aos cofres (caixa dois, claro!) do PT, Cuba ainda fica com uma bolada e a campanha da Dilma está paga. Acho que veremos a maior campanha presidencial da história desse país!
O mensalão não é nada perto desse golpe que estão realizando. 
Olha o que temos:
- O governo põe a culpa do caos na saúde em cima dos médicos e declara guerra aos mesmos, vetando o principal artigo do 'ato médico' e com isso ganhando a simpatia dos milhões de profissionais das outras áreas da saúde (mal sabem eles que ela agora vai editar uma medida provisória que vai colocar o mesmo artigo de volta em seu devido lugar, afinal de contas diagnosticar e tratar é coisa de médico e ela bem sabe disso).
- Gasta uma FORTUNA com propaganda do programa mais médicos na tv, jornais, sites na internet, outdoor, etc e vai usá-lo para tentar alavancar a candidatura do Padilha ao governo de São Paulo e também na campanha presidencial.
- Vai ganhar o apoio de milhares de prefeitos que já começaram a demitir médicos que são pagos com o tesouro municipal e que agora serão pagos com verba federal, desonerando as prefeituras a um ano da eleição para que os prefeitos possam roubar mais e fazer caixa de campanha.
- Vai ter 10.000 cabos eleitorais trabalhando de graça e em tempo integral durante um ano para angariar votos para o PT e seus aliados.
- Vai ter o apoio de um exército de miseráveis que agora já não se satisfazem mais só com as bolsas e que querem mais. Vão ser ludibriados por cubanos que se equiparam a técnicos de enfermagem brasileiros. Nos primeiros meses vai ser 'só love', vamos ver quase a exaustão na TV um velhinho numa currutela do norte abraçando um cubano e dizendo que nunca tinha tido acesso a um médico e que agora tem um que o atende em casa e que é 'humano' demais e vai agradecer a Dilma e o Padilha.
As mortes e sequelas só aparecerão, SE noticiarem, depois da reeleição."

Mais uma crise

O Presidente Getúlio Vargas, nacionalista, derrubado pelos interesses transnacionais, com forte apoio dos entreguistas brasileiros,  deve estar, no além, horrorizado com o que acontece no Brasil, desde 1945...
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Adriano Benayon * 

01. Transcorreu agora o  59º aniversário  do modelo dependente, implantado a partir de 24 agosto de 1954, data da deposição do presidente Getúlio Vargas.
02. O atual quadro da economia brasileira deixa clara a iminência de mais  uma devastadora crise externa, tão ou mais profunda que as anteriores, como a que levou à moratória submissa em setembro de 1982 (cessaram os pagamentos por falta de divisas), e a do  final de 1998 com o mesmo problema.
03. É o déficit (saldo negativo) com o exterior nas transações correntes (mercadorias, serviços e rendas) que faz explodir a dívida externa e suscitar a incapacidade de fazer face ao serviço dela sem sofrer a intervenção dos bancos estrangeiros e de seus colaboradores, como o FMI e o Banco Mundial.
04. De janeiro a julho de 2013, esse déficit ascendeu a U$ 52,5 bilhões, quantia quase  igual à do déficit total de 2012 (US$ 54,2 bilhões). Em 2013, ele já corresponde a 4% do PIB, sendo que no caso do Brasil sequer o PIB é nosso, pois a economia tem sido grandemente desnacionalizada.
05. O déficit cresce demais nos últimos anos. De 2008 a 2012, somou US$ 204,1 bilhões. No atual ritmo, 2013 poderá ultrapassar 50% do total acumulado nesses cinco anos.
06. Os déficits nas transações correntes são causados pela volúpia das empresas transnacionais de transferir lucros às suas matrizes,  nas sedes destas e em paraísos fiscais. 
07. Os lucros transferidos como lucros, embora imensos, são muito menores que os transferidos disfarçadamente em contas do balanço de serviços e no de mercadorias, através do subfaturamento das exportações e superfaturamento das importações e até mesmo de operações fictícias.
08. A característica do modelo dependente é a progressiva entrega dos patrimônios nacionais às empresas transnacionais. O mercado foi o primeiro desses patrimônios doados, através de incríveis privilégios, ao capital estrangeiro, começando com a liquidação da indústria automobilística nacional e a entrega do mercado às montadoras transnacionais no governo de Juscelino Kubitschek.
09. O senador Vasconcelos Torres (1920/1982) publicou em 1977 o livro “Automóveis de Ouro para um Povo Descalço”. Decerto “ouro” referia-se, não à qualidade dos automóveis, mas ao preço deles.
10. A p. 94 relatava o senador:
“a)  No exercício de 1962 foi registrado, no balanço  consolidado das onze empresas produtoras de veículos automóveis e caminhões, lucro de 65% em relação ao capital social,  constituído  por máquinas usadas, e aumentado posteriormente, com incorporações de reservas e reavaliação dos ativos.”
11. De fato, como tenho mencionado, as empresas estrangeiras da indústria automotiva e de outras indústrias -  favorecidas por instruções da SUMOC, o banco central à época) -   puderam, a partir de janeiro de 1955, importar equipamentos usados, de valor real zero, pois estavam há anos amortizados, e registrá-los, como se fossem investimento em moeda, pelo valor que declarassem.
12. Isso significa que o Brasil lhes deu um privilégio incrível, semelhante ao dos bancos, que ganham dinheiro criando dinheiro do nada, com lançamentos contábeis, ao conceder empréstimos.  Além disso, beneficiadas pelo custo real zero do capital e da tecnologia, as transnacionais esmagaram a concorrência de empresas locais.
13. Vasconcelos Torres, op. cit. p. 95, apresenta uma tabela referente aos balanços de 1963, comparativa de preços de venda da fábrica à distribuidora com os preços de venda do distribuidor ao público, abrangendo quatro montadoras, entre elas a Volkswagen, já então a maior produtora no Brasil.
14. O preço nas distribuidoras era mais de três vezes o preço na fábrica, valendo notar que os donos desta são os mesmos daquelas ou, no mínimo, têm participação naquelas.
15. Como se fosse pouco o que as transnacionais ganharam no Brasil nos anos 60, no final desse decênio, elas foram agraciadas com novos e colossais subsídios, através de isenções de IPI e ICM, nas importações de seus bens de capital e insumos, além de créditos fiscais,  na proporção das exportações.
16. Até hoje, novos subsídios juntam-se aos antigos e caracterizam o modelo dependente como aquele em que as empresas transnacionais recebem imensos prêmios, doações e dinheiro para explorarem o mercado sem concorrência, com seus carteis e oligopólios.
17. Por enquanto, as reservas no exterior se mantêm em US$ 370 bilhões e acima da posição da divida externa, de US$ 314 bilhões.  Mas isso significa desnacionalização galopante, pois decorre do brutal ingresso líquido de investimentos estrangeiros diretos (US$ 62 bilhões de janeiro a julho) e mais US$ 24 bilhões de investimentos estrangeiros em carteira (participações de capital).
18. Além disso, só é possível o balanço de pagamentos com saldos positivos, em vez de com enormes déficits, devido às aplicações estrangeiras em títulos de renda fixa.
19. Elas totalizaram US$ 20 bilhões de janeiro a maio. Dados os sintomas de crise, o Executivo suprimiu, em 04.06.2013,  o imposto sobre operações financeiras  - IOF  sobre essas aplicações, além de aumentar a taxa de juros. Com isso elas atingiram US$ 7,1 bi em junho, mas voltaram a declinar  para US$ 3,9 bilhões em julho. De janeiro a julho: US$ 31 bilhões.
20. Apesar de a maior parte das economias estrangeiras praticarem juros reais baixos e até negativos, no Brasil voltou-se a elevar a taxa básica dos títulos públicos: em julho, ela já foi para 8,5% aa, depois de ter baixado em 2012, ficando em 7,25% aa. até abril de 2013.
21. Nada pode justificar as elevações verificadas desde então, a não ser o fato de as autoridades monetárias agirem como serviçais dos bancos e dos aplicadores estrangeiros,  ou a dependência de ingressos de capital para fechar as contas externas, devido ao déficit nas transações correntes, causados pelo modelo desnacionalizante.
22. Parece claro, sem excluir a primeira hipótese, que a segunda desempenha influência determinante. Tal como ocorre com os viciados em cocaína e outras drogas, o Brasil, submetido ao modelo dependente, agrava cada vez mais a dependência, recorrendo a doses cada vez maiores de  drogas (capital estrangeiro).  Para isso, oferece a ele cada vez mais benesses para atraí-lo.
23. A usual desculpa da inflação é mais furada que queijos Emmenthaler e  Gruyère, pois, além de ela apresentar-se em queda antes dos aumentos na taxa de juros, estes não levam à redução da alta dos preços.
24. A maligna dependência não se limita a produzir crises externas, como as que contribuíram para pôr de joelhos os submissos governos brasileiros, como em 1982, culminando com os inqualificáveis Collor e FHC a entregar de graça às transnacionais patrimônios públicos inalienáveis, conforme exigiram os governos imperiais, coadjuvados por Banco Mundial e FMI. A política submissa continua sob os governos petistas.
25. Por que os desastres produzidos pela dependência não se limitam a isso? Porque ela faz crescer exponencialmente a dívida pública interna, o que ocorre não só quando o capital estrangeiro aplica em títulos do Tesouro - e este os emite -  mas também em função das altas taxas de juros, expediente “justificado”  pela “necessidade de atrair aquele capital”.
26. Terminou o espaço, e assim não posso aditar ao que tenho escrito sobre a imperiosidade de se anular o último leilão de petróleo e de cancelar o marcado para outubro, na área do pré-sal. Tenho só de conclamar os compatriotas a participar das ações dos  que estão lutando nessa direção. Não só as ações judiciais, mas também as que transcendam as atuais regras legais.
27. E ainda não é desta vez que resumirei a fraude em que os governos entreguistas transformaram o setor de energia elétrica, criando um caótico sistema de preços, “de mercado”, com o intuito de favorecer grandes empresas, principalmente estrangeiras, as quais, enquanto sugam o País, extinguem o seu futuro, acabando com sua infraestrutura.

* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

JOAQUIM BARBOSA PODE RENUNCIAR

Por Carlos Chagas.
Serão desastrosas as consequências, se os mensaleiros conseguirem convencer a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal a iniciar o segundo tempo do julgamento do maior escândalo político nacional, dando o dito pelo não dito e o julgado por não julgado, na apreciação dos embargos apresentados até quinta-feira. Primeiro porque será a desmoralização do Poder Judiciário, tendo em vista que os réus já foram condenados em última instância, em seguida a exaustivas investigações e amplas condições de defesa. Depois, porque como reação a tamanha violência jurídica, Joaquim Barbosa poderá renunciar não apenas à presidência do Supremo, mas ao próprio exercício da função de ministro.

Esse rumor tomou conta de Brasília, ontem, na esteira de uma viagem que o magistrado faz a Costa Rica, de onde retornará amanhã. Se verdadeiro ou especulativo, saberemos na próxima semana, mas a verdade é que Joaquim Barbosa não parece capaz de aceitar humilhações sem reagir. Depois de anos de trabalho como relator do processo, enfrentando até colegas de tribunal, conseguiu fazer prevalecer a Justiça, nesse emblemático caso em condições de desmentir o mote de que no Brasil só os ladrões de galinha vão para a cadeia. Assistir de braços cruzados a negação de todo o esforço que ia redimindo as instituições democráticas, de jeito nenhum. Em termos jurídicos, seria a falência da Justiça, como, aliás, todo mundo pensava antes da instauração do processo do mensalão. Em termos políticos, pior ainda: será a demonstração de que o PT pode tudo, a um passo de tornar-se partido único num regime onde prevalecem interesses de grupos encastelados no poder. Afinal, a condenação de companheiros de alto quilate, por corrupção, ia revelando as entranhas da legenda que um dia dispôs-se a recuperar o país, mas cedeu às imposições do fisiologismo. Teria a mais alta corte nacional mecanismos para impedir esse vexame? Rejeitar liminarmente os embargos não dá, mas apreciá-los em conjunto pela simples reafirmação de sentenças exaustivamente exaradas, quem sabe? Declaratórios ou infringentes, os recursos compõem a conspiração dos derrotados.
Vamos lutar com a única arma que nos resta, divulgando rápido!

SE ISTO ACONTECER, SÓ NOS RESTA DERRUBAR -NAS URNAS- O GOVERNO DO PT! É a única saída PLAUSÍVEL para a busca da dignidade que nos foi roubada.

segunda-feira, agosto 26, 2013

A tribo inventada pela ONG inglesa de olho no NIÓBIO brasileiro



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A tribo inventada pela ONG inglesa de olho no NIÓBIO brasileiro

O apedeuta que o autor chama de "eneadáctilo vivaldino presidente" chama-se LULA, um grande traidor da Nação brasileira passível de pena por traição, quando criou Raposa Serra do Sol, que tem a única finalidade de explorar o Nióbio brasileiro pela Inglaterra em pleno território brasileiro,.....julguem meus amigo(a)s......


        um pulha!




E lembra também a tribo que nunca existiu, dos índios "Yanomanis", que nada mais são do que grupos Macuxis e de outras etnias trazidos da  Venezuela e da Amazônia peruana pela ONG britânica WWF, para uma região até então despovoada de seres humanos onde hoje é a Reserva Britânica, oops, digo, indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde jazem (mas não por muito tempo  cerca de 90% de todas as  jazidas de Nóbio conhecidas no mundo.

Esse metal está sendo contrabandeado para a Guiana inglesa pela FUNAI, e é uma das fontes de renda petistas. Principalmente depois que o eneadáctilo vivaldino presidente cometeu a traição à pátria de assinar essa reserva do tamanho do estado de Alagoas, numa área de fronteira de fórma contínua coma Guiana Inglesa e um território que é um contencioso entre a Venezuela e a Inglaterra.

O nome Yanomani foi inventado a partir de uma frase do relatorio de uma antropóloga polaca, que passou uns cinco anos na região, trabalhando para a WWF e fazendo o levantamento antropológico da área. Nesse relatório ela escreveu a frase:   ... THERE'S YET NO MAN IN THE AREA (...ainda não existe homem na área...). As palavras em negrito formaram YETNOMANIN, que deu YANOMANI.  Então os britânicos, campeões em colonialismo, foram buscar a peso de ouro na Venezuela e no Perú grupos indígenas macuxis e de outras etinias, aos quais passou a chamar de "tribo yanomani".(+)

(+) MUITO PIOR! JÁ são considerados como NA-ÇÃO YA-NO-MA-NI, condição pela qual poderão em futuro próximo requerer independência  
de nosso País e se tornarem livres, recebendo "proteção" de uma potência "protetora" com apoio da ONU,  até qie (?) possam se tornar outro país independente, o que não ocorrerá nunca...
                                      BN 
Se os dirigentes brasileiros desconhecem essa estória é por que não lêem e, se conhecem, é porque são corruptos, vendilhões e traidores da pátria mesmo. Deveriam estar na cadeia, porque somos moles demais para instituirmos a pena de morte por
CRIME "INDIONDO"...

VIANNA

Mais um escândalo do PT em quase 11 anos de governo

22/08/2013  às 4:21

Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês. Deve ser o maior escândalo do PT em quase 11 anos de governo


Nunca, leitores, nunca mesmo!, os subestimem. Quando vocês acharem que eles já chegaram ao limite do tolerável, fiquem certos: eles darão mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca! Não têm compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência, com o bom senso, nada! Neste fim de semana, chega o primeiro lote de escravos-médicos de Cuba. Serão 400 de um total previsto de 4 mil. Por enquanto! Uma operação dessa magnitude não se planeja da noite para o dia.
Alexandre Padilha jamais deixou de cuidar do assunto, muito especialmente quando anunciou que o governo havia desistido da ideia. Pasmem! Isso aconteceu no dia 8 de julho — há menos de um mês e meio. Enquanto dizia ao país uma coisa, tramava outra. O que ele quis foi impedir a reação dos críticos. Por isso agiu à socapa, à sorrelfa, por baixo dos panos, transformando um projeto de governo quase numa conspiração.

 lembrei aqui que o ministro da Saúde não criou um maldito estímulo que fosse para a interiorização dos médicos brasileiros. E não o fez porque seu projeto era outro. A decisão de importar os 4 mil escravos do Partido Comunista cubano, que também serão agentes do petismo, soma interesses de natureza ideológica, política e eleitoral. Esclareço.

Quem são?
Os médicos que chegarão ao Brasil já atuaram em democracias bolivarianas exemplares como Venezuela, Bolívia e Equador. Conheço bem a questão por razões que não vêm ao caso. Se os jornalistas investigativos forem apurar (eu só investigo a falta de lógica), vão descobrir que Cuba tem uma espécie de exército de jaleco para trabalhar mundo afora. Todos eles, sem exceção, são filiados ao Partido Comunista e considerados “quadros” do regime. Não! Não se trata de inferir que, no Brasil, tentarão fazer a revolução ou implantar o comunismo. Isso é besteira. A questão é de outra natureza.
Em todos os países onde atuam, eles se tornam, aí sim, prosélitos do governo que os importou. Se assim não agem por vontade, fazem-no porque não têm alternativa. Os países que os abrigam não fazem contrato com eles, mas com ditadura cubana. A Organização Pan-Americana de Saúde entra na história apenas para, como direi?, lavar a natureza do acordo indecente. Indecente?
Sim! O Brasil pagará R$ 10 mil por cubano importado — e esse dinheiro será repassado a Cuba. A ilha, então, se encarregará de pagar os médicos. Esse mesmo tipo de contrato vigorou com a Venezuela, Equador e Bolívia. Os médicos chegam sem suas respectivas famílias. Nem sonham, portanto, em desertar. A atividade, no entanto, rende um pouco mais dinheiro do que permanecer naquela ditadura paradisíaca.
Atenção! Embora trabalhando para o sistema público de saúde no Brasil, os médicos obedecem ao comando de cubanos. Estarão por aqui, mas sob a estrita vigilância de bate-paus do Partido Comunista. Deles se exige que, no contato com as comunidades pobres, sejam agentes de propaganda do governo. É evidente que, caso criasse as condições para interiorizar médicos brasileiros, Padilha não contaria com essa sujeição.
E por que os cubanos se submetem? Ideologia? Não necessariamente. É que não têm alternativa. Para o seu futuro e o de sua família, ficar na ilha é pior. O Brasil não terá nenhum controle dos médicos que vão entrar ou sair. Serão os cubanos a decidir quem fica e quem vai . Como eles não terão o seu diploma validado aqui, não têm como, por exemplo, abandonar o programa e passar a clinicar por conta própria.
ENTÃO VEJAM QUE MARAVILHA! OS CUBANOS SÓ SÃO CONSIDERADOS APTOS A TRABALHAR AQUI SE ESTIVEREM LIGADOS AO GOVERNO DA ILHA. SEM ISSO, NÃO!

Contra a terceirização?
Lembro-me do escarcéu que petistas e outros esquerdistas vulgares fazem contra a administração de hospitais públicos por OSs (Organizações Sociais). Os vigaristas costumam dizer que se trata de privatização do bem público e outras bobagens. E o que faz o PT? Na prática, terceiriza 4 mil postos médicos, entrega-os ao controle dos cubanos e alimenta aquela tirania com R$ 40 milhões por mês. Ora, poderia haver terceirização pior do que essa, com os médicos obrigados — alguns certamente por gosto e ideologia — a fazer proselitismo político, sob pena de ser mandados de volta ao hospício de Fidel e Raúl Castro? É um escândalo, a meu juízo, sem par na era petista.
A importação dos médicos se dá a pouco mais de um ano da eleição presidencial e para os governos de Estado. Dilma deve tentar um segundo mandato. Padilha vai disputar o Palácio dos Bandeirantes. Em recente encontro do PT, Lula afirmou que o ministro tinha antes de trazer os médicos para, aí sim, anunciar a candidatura.
Vamos ver, insisto neste ponto, o que fará o Ministério Público do Trabalho, sempre tão diligente quando se trata de apontar trabalho semelhante à escravidão em fazendas ou oficinas de costura. E no caso dos médicos? Resta evidente que o governo de Cuba os mantém atrelados ao regime, entre outras razões, porque dispõe de instrumentos para puni-los caso se rebelem — e a família é um argumento bastante forte.
Não sei, não! Tenho para mim que, num exame cuidadoso das leis, não será difícil chegar à conclusão de que esse acordo é ilegal. Numa entrevista, Padilha reafirmou que repassará a Cuba R$ 10 mil por médico, mas que a remuneração dos doutores é decisão daquele país; o Brasil não teria nada com isso. Como não? Então vamos encher as burras de Cuba com os recursos de um programa público de saúde, vinculado ao SUS, e ignorar que boa parte desse dinheiro será surrupiado?
Curioso, não é? Segundo as leis brasileiras, uma loja de departamentos que compre roupas de uma oficina que explore trabalho degradante pode passar a ser corré (essas novas regras do hífen são de matar…) numa ação ainda que ignorasse o fato. E se vai tolerar que a presidente de um país e seu ministro da Saúde sejam beneficiários de um trabalho em tudo similar à escravidão?

No encerramento deste texto, é forçoso que eu lembre: Hugo Chávez evidencia a excelência da medicina cubana, e Lula e Dilma, a da medicina brasileira. Na hora do pega pra capar, os petistas não apelaram nem aos cubanos nem ao SUS. Preferiram o Sírio-Libanês.

Por Reinaldo Azevedo
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