segunda-feira, abril 30, 2012

DILMA QUER ACABAR COM COLEGIOS MILITARES



             É, FICA MAIS FÁCIL...
             Tudo que presta, que contribui para o desenvolvimento do País, precisa ser destruído para que a mediocridade   possa governar o Brasil.
            Agora, é necessário acabar com os  COLÉGIOS MILITARES. São doze e, tradicionalmente, entre os melhores do  Ensino Médio no  Brasil.  Estão reclamando porque lá se ensina a verdadeira história da Pátria.  
            Lá não se enaltecem os gatunos dos mensalões e os destruidore s do  País.
            Lá não se ensina a mentir como se mente em alguns blogs (como no de uma figura de alta patente de nosso país) donde o pró­prio curriculum vitae da autoridade resta ardilosamente maquiado.
            Nos Colégios Militares, ensina-se a vitória dos GUARARAPES, resultado da União das raças (preto - branco e índio) que derrotaram o melhor exército do mundo, na época.
             Lá se ensina que foram os paraguaios que  invadiram o Brasil, apossando-se de URUGUAI­ANA, FORTE COIMBRA E CORUMBÁ e  não a  mentira implantada e contada pelo comunista e his­toriador argentino León  Pomer,  que publicou que o "Brasil matou 95% da população masculina do Paraguai" e por  aí vai.  A versão brasileira é de Júlio José Chivenato que nos apresenta   como  submissos à política externa Inglesa e outros "bichos".
             Quem quiser saber  a verdade que compre o livro GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO   BRASIL  DE LEANDRO NARLOCH.
             Neste livro vamos encontrar a versão correta do problema indígena, quando o Ministério da Educação, que deseduca, fala em genocídio contra os índios e outras safadezas criadas pela mediocridade esquerdista brasileira.
             A raiva contra o IME, o ITA, as Academias  Militares e os Colégios Militares é que são esco­las de Excelência.  Os alunos  destes estabelecimentos de Ensino são, competentes, disputados no mercado de trabalho pelas seguintes razões: são responsáveis, são preparados, são disciplinados, são cum­pridores do dever, aprenderam que ser honesto é uma  obrigação do cidadão, são leais aos seus superiores e sabem comandar e  obedecer.
            Nos COLÉGIOS MILITARES, há a seleção pelo mérito e não pela lei do GERSON.
            Lá se desenvolve o caráter do jovem, ensinando os valores que  dignificam o homem.
             Como é necessário e urgente destruir os valores da formação moral da Nação Brasileira é preciso que estes sejam destruídos para  que continuem a dominar a safadeza, a falta de caráter, o roubo, o assassinato,  a mentira, a desonestidade, a canalhice, a sem-vergonhice, os sacripan­tas e outros termos ditos pelos que estão mostrando a desgraça para onde marcha o Brasil.
             Os Colégios  Militares formam a elite pensante brasileira.  Nenhum dos mensaleiros,  cuequei­ros, terroristas, transportadores de dólares em malas, matadores  profissionais (Santo André) etc... cursaram algum Colégio Militar. Eles  estudaram na escola do crime.
            Aconselhamos a estes que estudem e leiam Nabuco, Taunay, Calógeras, Rocha Pombo, a coleção Brasiliana, Fragoso,  Lira  Tavares e não pro­curem fugir do debate, indo para os EUA ou Europa com   medo da falta total de Cultura. 

domingo, abril 29, 2012

CONEXÃO HAWALA



Este é o nome do esquema clandestino que o bicheiro Carlinhos Cachoeira 
utilizava para lavar milhões de dólares do seu grupo criminoso. O método é 
usado por grupos terroristas como a Al-Qaeda de Bin Laden. Saiba como ele
 funciona. Alan Rodrigues e Pedro Marcondes de Moura - 
REVISTA ISTO É N° Edição: 2216, 29.Abr.

Nos próximos dias, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 
Congresso que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos
e empresários receberá do Supremo Tribunal Federal (STF) os dados da Operação 
Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal, que apurou a jogatina no Brasil e 
seus tentáculos com o poder. Os parlamentares terão acesso a informações que 
revelam como o contraventor operava para lavar o dinheiro sujo do jogo do bicho e 
da corrupção. Segundo o inquérito da PF, Cachoeira utiliza um dos mais sofisticados
e eficientes modelos de lavagem de dinheiro do mundo, conhecido como Operação 
Hawala. Trata-se, segundo a PF, do mesmo esquema utilizado pela rede terrorista
 Al-Qaeda, criada por Osama bin Laden para financiar atentados. Documentos que 
fazem parte do inquérito mostram que, a partir da Operação Hawala, o grupo de 
Cachoeira conseguiu movimentar mais de US$ 400 milhões em três continentes e 
oito países – Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Antilhas Holandesas, China, 
Coreia do Sul, Irlanda e Reino Unido. 

A grande artimanha do sistema adotado por Cachoeira e terroristas internacionais é 
que ele não envolve remessas físicas de capital, tampouco documentos escritos. 
O que existem são trocas de créditos lastreadas na palavra – no estilo “eu confio 
em você”, o popular “fio do bigode”. O objetivo é não deixar rastros. Por isso ele é 
considerado um inferno para quem investiga crimes de lavagem e evasão de divisas. 
Com base nos preceitos da Hawala, que em árabe significa “transferência de 
significados”, o esquema de Cachoeira de lavagem de dinheiro, segundo as 
interceptações da PF, funcionava da seguinte maneira: os operadores do bicheiro, 
incluindo um doleiro, pediam verbalmente para outro doleiro no Exterior que 
determinado pagamento fosse efetuado. No Exterior, o doleiro pagava o receptor. 
Para receber o dinheiro, no entanto, o receptor era obrigado a dizer uma senha, 
previamente combinada com o grupo de Cachoeira. O operador Hawala no Exterior 
ficava com o crédito no Brasil que poderia ser pago não só em espécie, mas em 
imóveis, carros, entre outros bens (ver quadro). 

O relatório 163/2011 da Polícia Federal, parte integrante do processo que está no STF, 
apresenta com riqueza de detalhes o esquema de evasão de divisas montado por 
Cachoeira. Nele aparecem o ex-cunhado do contraventor, Adriano Conrado Caiado 
Viana Feitosa, Wesley José Carneiro e Geovani Pereira da Silva, segundo a PF, 
respectivamente, o doleiro e o contador do bicheiro, além de Lenine Araújo de Souza, 
gerente-geral de Cachoeira. Entre os milhares de e-mails interceptados – só de Pereira
da Silva foram 15 mil e-mails –, a PF conseguiu constatar quem é quem no esquema 
Hawala. Às 0h14 do dia 5 de agosto de 2011, por exemplo, Conrado envia uma 
correspondência eletrônica para Lenine na qual deixa claro que o responsável do 
esquema para a Operação Hawala era o doleiro Wesley, preso na tarde da quarta-feira 
25 em Goiás. “Não há necessidade de copiar Wesley nos e-mails, ele foi contratado 
somente para fazer a remessa de dinheiro”, disse Lenine. Em outros diálogos 
interceptados em maio de 2011 entre Gleib Ferreira da Cruz, segundo a PF, “o braço 
direito de Cachoeira para qualquer assunto na organização criminosa”, e Leide, irmã 
de Gleib, a quadrilha fornece mais elementos sobre o funcionamento do esquema: 
“O negócio é fazer a transferência sem causar problema. Precisa colocar o dólar aí 
no Brasil em real e você por aqui em dólar. Só trocando moeda, sem problema.” 
De acordo com o relatório da PF, “Gleib auxilia diretamente Carlos Augusto na 
alocação de recursos de suas atividades ilícitas na aquisição de bens, circulação de
valores, no pagamento de terceiros, comparsas e/ou prestadores de serviços, na 
aquisição de telefones no Exterior; imóveis, de veículos e também nas operações 
não autorizadas de câmbio e na remessa de valores para fora do país”. 

De acordo com as apurações da PF, para lavar o dinheiro irrigado pelo bingo e pela 
corrupção, a organização criminosa montada pelo bicheiro construiu uma rede 
criminosa que envolve 38 empresas ativas. Muitas delas no Exterior, como a 
offshore uruguaia Raxfell Corp., com conta-corrente na Argentina e fundada no 
paraíso fiscal de Curaçao, nas Antilhas Holandesas. Mas os grampos telefônicos 
mostram que os negócios de Cachoeira não se resumem a um só continente. 
Passam também pela Ásia e Europa. 
Na Coreia do Sul, por exemplo, o contraventor é acionista da Bet Co, 
na província de Kyunggi.
Na Irlanda, Cachoeira comprou por um R$ 1 milhão um site de apostas, 
o Brazilbingo. 
A compra do site de apostas pelo contraventor fica clara na documentação 
apreendida pela PF. Os documentos mostram que Cachoeira creditou o dinheiro 
no Bank of Ireland via Estados Unidos. “O contato de 06/07/2011 às 11:24:21, 
entre Lenine, Estados Unidos e Reino Unido, confirmam essa dinâmica”, 
diz o inquérito. 


Outra interceptação telefônica mostra que, por meio da Operação Hawala, Cachoeira 
celebrou negócios na China. Numa das conversas gravadas pela PF, Gleib conversa 
com Ananias, um policial militar de Goiás e segurança dos cassinos de Cachoeira, 
sobre as transações no continente asiático.

Ananias – Eu preciso fazer um pagamento na China, de duzentos mil dólares, sem 
declarar. Quanto cê cobra para pôr esse dinheiro lá pra mim?

Gleib – Vou ver. Duzentos mil?

Ananias – Duzentos mil. A máquina custa duzentos mil dólares. É um amigo meu, 
só que ele não quer para não declarar aqui pra eles. Cê me fala quanto cê cobra pra
nós pôr esse dinheiro lá pro cara?

Gleib – Tá.

A partir desta conversa, a PF concluiu que “o uso extensivo de conexões, como 
relações familiares e societárias, é o componente que a distingue de outras formas de
 remessas. As regularizações de dívidas entre corretores Hawala podem tomar uma 
variedade de formas (como bens, serviços e propriedades)”. É com base nesses 
novos trechos do inquérito da PF que os parlamentares indicados para a CPI do 
Cachoeira pretendem dar a dimensão do esquema e chegar aos responsáveis pela 
lavagem do dinheiro sujo do jogo do bicho e da corrupção.

Antes mesmo de os trabalhos começarem, as investigações já causam 
desdobramentos. Na quarta-feira 25, Fernando Cavendish, presidente do conselho diretor
da Delta, e Carlos Pacheco, diretor da construtora, pediram afastamento da empresa 
após as investigações indicarem elo entre eles e o pagamento de propina para 
autoridades de diversos escalões. No meio político, o governador do Distrito Federal,
Agnelo Queiroz (PT), passou a ser alvo de investigações da Procuradoria-Geral da 
República, junto com os deputados federais Carlos Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior 
(PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ), por suspeitas de ter se beneficiado do esquema 
criminoso, que a cada dia revela novos tentáculos.

CPI - SALVAR A PRÓPRIA PELE E PROTEGER ALIADOS


Inimigos na trincheira. Metade dos parlamentares indicados para a CPI do 
Cachoeira está interessada em salvar a própria pele ou em proteger aliados.
 Izabelle Torres - REVISTA ISTO É N° Edição: 2216, 29.Abr.12 - 11:22

Logo que saiu o acordo no Congresso para a instalação da Comissão Parlamentar 
de Inquérito (CPI) destinada a investigar a rede de relações do bicheiro Carlinhos 
Cachoeira, uma guerra foi travada por políticos de diferentes partidos por uma vaga 
no colegiado. Ao contrário do que possa parecer, o movimento não foi motivado 
apenas pela disposição dos parlamentares de apurar denúncias e vencer a 
queda-de-braço entre governo e oposição. Teve origem também nos interesses 
pessoais e nas relações umbilicais que esses políticos e seus aliados mantêm com 
a empresa Delta e com o próprio contraventor. ISTOÉ mapeou as ligações dos 
parlamentares que compõem a CPI com quem deve ser alvo das investigações. 
Descobriu que quase a metade dos 32 membros da CPI está interessada em salvar
a própria pele ou  interferir nas apurações para distanciar aliados dos escândalos. 

Um dos parlamentares que vai usar a comissão para se proteger das suspeitas 
que recaem sobre ele é o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Apesar de se
dizer disposto a colaborar com as investigações, o delegado tem motivos para se 
preocupar com os rumos da CPI. Protógenes aparece em gravações telefônicas 
feitas em 2009 por Carlos Cachoeira em que o então delegado da PF combinava 
um encontro com o então diretor da Delta Claudio Abreu, preso na quarta-feira 25. 
Em outra ligação, Protógenes conversava com o araponga Adalberto Matias, o Dadá, 
sobre estratégias para atrapalhar o processo aberto na corregedoria contra ele por 
suspeitas de irregularidades durante as investigações da Operação Satiagraha. 

As indicações feitas pelo PR também são um retrato dos interesses paralelos. 
O deputado Mauricio Quintella (AL) é aliado do mandachuva do partido Valdemar 
Costa Neto e conseguiu a prerrogativa de indicar a direção do Dnit em Alagoas. 
É o departamento que responde por obras na BR 101, sob a responsabilidade da 
Delta e repleta de denúncias de irregularidades. 

“Aqui na CPI, vale o ditado: diz-me como é composta que direi onde vais dar”, 
avalia o líder do PSol, Chico Alencar (RJ). 

A composição da comissão também conta com um grupo aguerrido em defesa 
de governadores ou aliados enrolados com a empreiteira Delta e com Cachoeira. 
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) é um desses. Seu padrinho político é o 
ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que pode virar objeto da CPI porque na 
sua gestão a Delta conseguiu nada menos do que R$ 200 milhões em obras no 
Espírito Santo. A indicação do deputado Filipe Pereira (PSC-RJ) também é 
estratégica na CPI, especialmente para a bancada fluminense. 
Seu amigo, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é um dos políticos mais
próximos a Fernando Cavendish, que renunciou na última semana ao Conselho de
Administração da Delta em meio às denúncias envolvendo seu nome. A disposição
de tantos políticos de fazerem um jogo paralelo faz com que os parlamentares 
concordem pelo menos em um ponto: o amontoado e interesses que ronda a CPI 
pode levá-la a um desfecho indesejado e temido por todos.

"Estado vai oferecer'Carteira de Nome Social' para travestis e transexuais




A Secretaria da Segurança Pública (SSP) através de um Grupo de Trabalho (GT), está concluindo o projeto da ‘Carteira de Nome Social', para travestis e transexuais nos registros estaduais, que servirá também como documento de identificação nos serviços públicos prestados pelo Estado. No documento, expedido paralelamente com a Carteira de Identidade, constará o número do Registro Geral (RG) e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF)."

Sobre o assunto supra, observo que o artigo 299 do código penal diz: "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante."
Considere-se que, "na falsidade ideológica (ou pessoa) o vício incide sobre as declarações que o objeto material deveria possuir, sobre o conteúdo das idéias. Inexistem rasuras, emendas, omissões ou acréscimos. O documento, sob o aspecto material é verdadeiro, falsa é a idéia que ele contém." (Damásio de Jesus, in Código Penal Anotado, Saraiva, 1994, p.771).

Neste sentido, verifica-se que a falsidade ideológica atinge somente as declarações constantes no documento e não a autenticidade deste, que poderá ser verdadeira.
Apesar disto, o governo do Estado do RS emitirá documento de identidade verdadeiro quanto à autenticidade, no qual, porém, constará uma informação falsa.

ACESSO À INFORMAÇÃO ESBARRA EM LIMITES TECNOLÓGICOS



ACESSO À INFORMAÇÃO. Nova lei esbarra em limites tecnológicos. A 17 dias de 
entrar em vigor, a Lei de Acesso à Informação ainda é uma incógnita no Rio 
Grande do Sul. Colaborou Marlise Brenol - JULIANA BUBLITZ, ZERO HORA

Nos principais órgãos públicos de Executivo, Assembleia Legislativa, Tribunal de 
Justiça (TJ), Tribunal de Contas (TCE) e Ministério Público (MP), adaptações 
importantes estão em andamento, mas nem todas as exigências serão cumpridas no 
prazo. O atraso deve-se a dificuldades tecnológicas e a dúvidas sobre o que deve ser
considerado sigiloso.

Com a nova regra, todo cidadão poderá obter dados de interesse coletivo sem a 
necessidade de justificativa. Instituições públicas e ONGs mantidas com recursos 
governamentais terão de oferecer serviços eficazes de atendimento e manter sites 
atualizados, completos e acessíveis – inclusive para deficientes.

No Estado, as instituições públicas admitem enfrentar problemas para satisfazer as 
determinações. Todos asseguram a criação de guichês para receber demandas e 
garantem que haverá melhorias em seus sites – que, aliás, já fornecem muitos dos itens 
exigidos. Mas reconhecem a incapacidade para concretizar duas medidas fundamentais: 
disponibilizar os dados em formato aberto – sem limitações de manuseio – e atender as 
pessoas com deficiência.

– Os técnicos estão trabalhando, mas o desafio é enorme. Cada secretaria tem um 
sistema diferente, e isso é um empecilho – explica a subchefe de Ética, Controle 
Público e Transparência da Casa Civil, Juliana Foernges.

Entidade reivindica divulgação de salários

Além do impedimento tecnológico, fruto de falta de investimentos e de planejamento
a médio e longo prazo, há um outro impasse que promete causar controvérsia e 
prejudicar a consolidação da cultura da transparência: a interpretação sobre que 
informações devem ser preservadas – a lei deixa em aberto. Até agora, não há 
unanimidade sobre o assunto, com uma exceção: os contracheques do funcionalismo.

– Não há como divulgar isso. É uma questão de proteção da individualidade – 
argumenta o diretor-geral do TCE, Valtuir Pereira Nunes.

Hoje, os órgãos disponibilizam os valores gastos com folha de pagamento, mas em 
listas impessoais, sem a identificação dos servidores. É possível saber a remuneração 
básica por cargo, por exemplo, mas não quanto efetivamente ganha cada funcionário.

– Se forem incluídos os nomes, a medida será derrubada no dia seguinte na Justiça – 
avalia o presidente do conselho de comunicação do TJ, Túlio Martins.

A prefeitura de São Paulo, porém, já oferece tudo isso em detalhes na internet. 
A decisão causou alvoroço e desencadeou uma enxurrada de ações judiciais de 2009 
para cá, mas recebeu aval do Supremo Tribunal Federal (STF). Resta saber se será 
estendida ao restante do país.

– A população tem o direito de saber como o dinheiro público é gasto. Não tem mais 
desculpa – afirma a secretária executiva do Fórum de Direito de Acesso a Informações 
Públicas, Marina Atoji.

ACESSO À INFORMAÇÃO. Site monitora cumprimento de lei

Para monitorar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação, ZH lança neste fim de
semana uma ferramenta virtual batizada de Acessômetro. O dispositivo apresenta de
forma esquemática o que prometem os poderes e os principais órgãos do Estado, a 
partir de dois eixos: a estrutura física e a estrutura virtual.

A estrutura física refere-se ao Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), uma 
determinação legal para facilitar e agilizar o atendimento aos interessados em obter 
dados.

A virtual engloba os sites e portais, que deverão conter dados em formato passível 
de cruzamentos e comparações, fornecer detalhes sobre despesas e receitas, 
ferramentas de pesquisa e acessibilidade para deficientes, entre outros fatores.

A resposta a um pedido deve ser dada num prazo de 20 dias, com prorrogação de 
mais 10.

zerohora.com - > O Acessômetro está disponível em www.zerohora.com/politica

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/pagina/acessometro.html

sexta-feira, abril 27, 2012

Deputados querem poder para mudar decisões do STF


Deputados querem poder para mudar decisões do STF
Deputados querem poder para mudar decisões 
do STF

    André Dusek/AE
"Ministros do STF durante o julgamento da ação que pedia a liberação do aborto"
  A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 25, proposta de emenda constitucional que permite ao Congresso sustar decisões do Judiciário. Nesta quinta-feira, 26, o Legislativo só pode mudar atos do Executivo. A proposição seguirá para uma comissão especial.
  A polêmica proposta foi aprovada por unanimidade após uma articulação de deputados evangélicos e católicos. Para eles, a medida é uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal, que legalizou o aborto de fetos anencéfalos. Se a regra já estivesse em vigor, os parlamentares poderiam tentar reverter a permissão de interromper a gravidez nesses casos.
  O texto considera de competência do Congresso sustar 'atos normativos dos outros poderes que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa'. Além de resoluções de tribunais e atos de conselhos, há deputados que acham ser possível sustar decisões do Supremo com repercussão geral e até súmulas vinculantes.
Autor da proposta, o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), argumenta que o Legislativo precisa ser o poder mais forte da República, por seu caráter representativo, e que decisões do Judiciário nos últimos anos têm ido além do que diz a Constituição.
  O Poder Judiciário - que não foi eleito, é nomeado - não tem legitimidade para legislar. É isso que desejamos restabelecer para fortalecer o Legislativo', alega Fonteles. 'Aliás, fomos nós que fizemos a Constituição.'
  O relator da proposta na CCJ, Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), destaca que a possibilidade em discussão não abrange julgamentos específicos dos tribunais, mas casos em que o Judiciário ultrapasse sua função ao determinar novas regras.
  O coordenador da bancada evangélica, João Campos (PSDB-GO), diz que o objetivo é enfrentar o 'ativismo judiciário'. 'Precisamos pôr um fim nesse governo de juízes. Isso já aconteceu na questão das algemas, da união estável de homossexuais, da fidelidade partidária, da definição dos números de vereadores e agora no aborto de anencéfalos.'

Montesquieu. O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), entende que a proposta viola a harmonia entre os Poderes. 'Montesquieu deve estar se agitando na tumba', brincou, em referência ao teórico da separação dos poderes. Alencar avalia que a proposta pode prosperar, por causa do desejo da Casa de reagir a algumas posições do Judiciário. 'Essa proposta é tão irracional e ilógica quanto popular e desejada aqui dentro. Vai virar discurso de valorização do Legislativo.'

  Apesar da aprovação por unanimidade na CCJ, o caminho para transformar a proposta em marco legal é longo. Depois da comissão especial, o texto precisa ser aprovado no plenário da Câmara em dois turnos, por 308 deputados. Depois, a proposta seguirá para o Senado.

Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano


Mais do que um simples criminoso, este homem traiu sua profissão e principalmente traiu a confiança de suas pacientes

  Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano
  

Hierarquia é como prateleira, quanto mais alta, mais inútil!


Foge do Brasil para o Líbano o médico condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres.
O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano,
segundo a Folha.
E por lá deve ficar porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano. E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.

O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008.
E aguardava preso , porque a Polícia Federal informou que ele tentava renovar seu passaporte.
A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país.

Seu advogado recorreu.
Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do país, só estaria renovando o passaporte... (está na cara que ele não queria fugir....)

Sem ao menos perguntar ao advogado por que um homem de 67 anos condenado a 278 anos de cadeia renovaria o passaporte (seria um  novo Matusalém?),
Gilmar Mendes mandou soltar o passarinho, que agora vai passear sua impunidade no exterior, até que a morte o separe da boa vida.

O que dirá Gilmar Mendes, o Simão Bacamarte do Judiciário, sobre seu habeas corpus que possibilitou a fuga do criminoso? Quanto custou este pequeno favor para o Roger Abdelmassih?

Parabéns ao escritório de advocacia "
Márcio Thomas Bastos"!!!!
(que defendeu o safado!)


VOCÊ TEM O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE APAGAR, fazendo-se de OMISSO COMO A MAIORIA é  no Brasil.

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. 
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Rui Barbosa