terça-feira, março 31, 2015

O impeachment silencioso

Dilma Rousseff "está numa armadilha", diagnosticou FHC à Folha (26/3). "Ela não tem o que fazer. O que tinha, já fez: nomeou o Levy. E isso só aumenta a armadilha, porque agora ela não pode demitir. É refém dele." O diagnóstico está certo, mas ilumina só um terço do cenário. A presidente é refém, igualmente, do PMDB (de fato, do trio Renan Calheiros/Eduardo Cunha/Michel Temer) e do lulopetismo (de fato, de Lula e dos movimentos sociais que operam ao redor dele). Numa entrevista ao "Estadão", Eduardo Graeff explicou que o governo Dilma "chegou ao fim". É verdade: imobilizada na armadilha triangular, sem "credibilidade" nem "capacidade de ação política" (FHC), Dilma reduziu-se a "uma assombração política" (Graeff). Já aconteceu um impeachment tácito, informal.

Levy é proprietário da credibilidade econômica. O ministro funciona como uma delgada película que separa a economia de um catastrófico rebaixamento pelas agências de rating. Dilma não pode demiti-lo pois, sem a promessa do ajuste fiscal que ele personifica, o país seria tragado no vórtice da fuga de capitais. Mas, como registrou FHC, "a racionalidade econômica pura esmaga tudo" –ainda mais, acrescente-se, quando essa "racionalidade" está contaminada pelo dogma ideológico do equilíbrio fiscal a qualquer custo. O ajuste sem reformas estruturais de Levy, complemento simétrico da farra fiscal de Mantega, não serve ao país, mas conserva no Planalto a "assombração" de uma presidente sem poder.
O trio peemedebista é proprietário da maioria no Congresso, que hoje se forma pela oscilação do PMDB entre o governo e a oposição. Dilma não pode confrontá-los, pois eles empunham o sabre do impeachment formal e o fazem girar, sadicamente, em torno do pescoço da presidente. O jogo da chantagem, uma norma do nosso doentio "presidencialismo de coalizão", atinge níveis agônicos. Os chefões do PMDB utilizam esse poder extraordinário em nome dos seus próprios interesses, desenhando a reforma política que lhes convêm e articulando com o governo os acordos de leniência destinados a resgatar as empreiteiras do "petrolão".

Lula, com seu cortejo de movimentos sociais (CUT, a UNE, o MST), é proprietário da sustentação partidária de Dilma. O candidato declarado às eleições de 2018 pode cortar, num momento conveniente, o tubo do regulador que ainda fornece ar comprimido ao fantasma do Planalto. Os andrajos da autonomia da presidente, que atendem pelos nomes de Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto e Pepe Vargas, já foram descartados no cesto de roupa suja. Nas ruas, dia 31, repetindo o dia 13, o "exército" de Lula, força mercenária em declínio, não oferecerá um contraponto impossível às manifestações anti-Dilma, mas cobrará novos gestos de submissão da "companheira". Eles exigem iniciativas simbólicas (e verbas publicitárias sonantes), destinadas a compensar a militância pela dores do apoio ao ajuste fiscal.   
    
No presidencialismo, o chefe de Estado não pode tudo –mas tem o poder de determinar os rumos estratégicos do governo. A legitimidade emanada do voto popular é o ativo intangível que proporciona ao presidente o poder de contrariar interesses entranhados no sistema político. FHC confrontou o conjunto da elite política ao estabelecer a Lei de Responsabilidade Fiscal. No seu primeiro mandato, Lula confrontou o PT ao conservar o tripé da estabilidade macroeconômica herdado de seu antecessor. Capturada na teia da mentira, Dilma perdeu a legitimidade concedida pelos eleitores. Sem o rito da denúncia, processo e julgamento, a presidente sofreu um impeachment silencioso.
Assombrado pela figura errante da presidente destituída, o Planalto está entregue ao triângulo de beneficiários do impeachment silencioso, que agem em direções diferentes, sob motivações distintas. O desgoverno não pode perdurar por quatro anos.

quinta-feira, março 26, 2015

"Bondade com o dinheiro alheio"


Folha de São Paulo
Depois de furado o esquema gigantesco da Petrobrás, era apenas questão de tempo para começarem a estourar os tumores de outras estatais. Era cutucar e aparecer. O Estado chegou antes e temos aí os Correios, para confirmar a expectativa. Não foi o primeiro, certamente não será o último.

Fala sério: investir em títulos da Venezuela?! Isso não pode ser verdade. Mais do que uma aplicação de altíssimo risco, com o governo Nicolás Maduro desabando, é também uma operação suspeita e confirma o que todo brasileiro sabe, ou tinha obrigação de saber, a esta altura do campeonato: o modus operandi da era PT.
Além da má administração, impera a confusão entre Estado e governo e entre governo e partido. Dá nessas coisas. A maior empresa do País foi fatiada e dilapidada em mais de R$ 1 bilhão, a querida e popular instituição dos Correios foi chamada a financiar ditaduras destrambelhadas, o programa Mais Médicos foi maquiado para disfarçar uma mãozinha milionária para os "cumpanheiro" cubanos.

A Operação Lava Jato expôs dirigentes partidários, parlamentares, ex-ministros, diretores, doleiros e executivos das grandes empreiteiras - com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no meio do furacão. E todos eles expuseram o Brasil à vergonha internacional e a processos judiciais preocupantes nos Estados Unidos. Sabe-se lá quanto tempo a Petrobrás levará para se recuperar financeiramente. Pior: quanto tempo levará para resgatar a credibilidade e a autoestima.

E os Correios gastaram a seu bel prazer, principalmente no ano eleitoral de 2014, e serão julgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por ações irregulares pró-Dilma durante a campanha à reeleição. Agora, com um rombo de bilhões de reais, o que fazem seus chefões? Mandam a conta para os funcionários.

Conforme a reportagem do Estado, o Postalis, fundo de pensão dos Correios, espetou um extra de 26% sobre os ganhos de empregados, aposentados e pensionistas para cobrir um rombo que foi criado pela incompetência, pelo partidarismo e pela ideologia. Como Robin Hood ao contrário, os Correios tiram dos trabalhadores para dar aos patrões e candidatos.

E a história de Cuba? O Mais Médicos faz sentido, porque há municípios sem nenhum atendimento. E trazer generalistas cubanos também faz sentido, porque eles são especialistas em prevenção básica justamente em áreas carentes e não atendidas. Mas uma gravação obtida pela TV Bandeirantes mostra que o objetivo real não era nem uma coisa nem outra. Era despejar um bom dinheiro no regime dos irmãos Castro. Os médicos de outras nacionalidades só serviram para dourar a pílula.

Como resultado, temos que o Ministério da Saúde financia Cuba, os Correios dão uma forcinha ora para a Venezuela, ora para a campanha de reeleição da presidente, e a Petrobrás financia PT, PP e PMDB antes, durante e depois de eleições, para eternizar um projeto de poder.

Tem muita investigação, muito inquérito, muitos réus, muita gente presa, mas, no frigir dos ovos, adivinha quem paga essa conta? Você!
Juiz. A Polícia Federal não tem dúvida de que o juiz Flávio Roberto de Souza está armando tudo para se passar por maluco e sair dessa afastado das funções, mas com uma gorda aposentadoria vitalícia e com uma bolada extra no bolso (ou em paraísos fiscais).

Nada faz sentido: chegar no Porsche de Eike Batista em pleno fórum? Já com os fotógrafos a postos? Levar piano para a casa do vizinho? Depois de tudo isso falar em budismo, carma e "repousar a mente"? Isso não é coisa de louco, é coisa de gente muito viva.

Por Eliane Cantanhêde

quarta-feira, março 25, 2015

Caiado pede convocação de Berzoini e auditoria do TCU em rombo no fundo de pensão dos Correios


Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) protocolou nesta segunda-feira (23) requerimento de convocação do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. O senador pede explicações sobre o rombo de R$ 5,6 bilhões do Postalis, fundo de pensão dos Correios, que agora, conforme reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, deverá ser compensado com quase 26% dos salários dos funcionários da estatal a partir de abril de 2015.

Além disso, Caiado enviou requerimento de informação ao Ministério da Previdência com questionamentos sobre a evolução do patrimônio do fundo e auditorias realizadas desde 2010. O parlamentar ainda deu entrada em requerimento de pedido de auditoria pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em relação à administração do fundo.

Ronaldo Caiado também protocolou requerimentos de convite do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro – no cargo por indicação do ex-ministro petista Paulo Bernardo da Silva –, de Antônio Carlos Conquista, diretor-presidente do Postalis, e do diretor-superintendente da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), órgão responsável pela fiscalização dos fundos de pensão.

“É inaceitável que o funcionário dos Correios pague pela gestão fraudulenta do Postalis. Pelo visto, o esquema de corrupção do mensalão, que começou nos Correios, continuou firme e forte. Será que querem que os servidores arquem com o prejuízo quietos? Os gestores desse fundo devem responder por esse absurdo. Não é de hoje que venho denunciando os desmandos nos fundos de pensão”, afirmou Caiado.

Os requerimentos de convocação e convite foram protocolados na Comissão de Fiscalização e Controle. Já o requerimento de informação foi encaminhado ao Ministério da Previdência, órgão responsável pela Previc e pede informações desde 2010: todos os relatórios, auditorias ou qualquer outro instrumento de fiscalização em relação ao fundo de pensão Postalis; todas as informações constantes em qualquer banco de dados da Previc que diga respeito ao fundo; toda e qualquer notificação, advertência, punição ou correspondência entre a Previc e o Postalis.

segunda-feira, março 23, 2015

O rombo do fundo de pensão dos Correios não é problema nosso, mas de seus associados


Estão querendo transferir para o distinto público — você, eu e todo mundo — um rombo no Postalis que chega a R$ 5,6 bilhões. 

O que é o Postalis? O Fundo de Pensão dos funcionários dos Correios, cuja direção é dividida entre o PMDB e o PT. Os fundos de pensão das estatais são uma das fontes do real poder do petismo. Ali, o partido pintou e bordou nos últimos 20 anos, antes ainda de chegar ao poder.

Qual é o busílis? A direção dos Postalis resolveu fazer o óbvio para tentar sanar o rombo atuarial: cobrar o dinheiro dos associados. Afinal, se todos os investimentos feitos pelo órgão tivessem sido bem-sucedidos e rendido maravilhas, ninguém se lembraria de dividir com a gente os benefícios, certo? Segundo informa o Estadão, os associados ao Postalis podem ter de empenhar até 25% do seu salário para tentar tapar o buraco.

Eis que, então, entram em cena as organizações sindicais: sustentam que os funcionários dos Correios não têm de pagar coisa nenhuma e que é a estatal que deve arcar com o prejuízo. Como a empresa não fabrica dinheiro, a brincadeira consiste em assaltar o Tesouro.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios. Telégrafos e Similares (Fentect) decidiu entrar nesta segunda com duas ações na Justiça: uma para cobrar uma suposta dívida da empresa com o Postalis, de R$ 1,350 bilhão. Outra para que a estatal assuma o espeto.

Tentei saber a que se refere a tal dívida. Não consegui. Quanto ao mais, dizer o quê? Onde estava a Fentect quando o Postalis investia em títulos da Argentina e da Venezuela, por exemplo? Era uma escolha de mercado ou pautada pela ideologia? O fundo investiu ainda em empresas de Eike Batista e nos bancos Cruzeiro do Sul e BVA, que quebraram e foram liquidados.

Tenho uma sugestão à Fentect: que entre com outra ação na Justiça para responsabilizar civil e criminalmente os ex-diretores e eventual diretores do Postalis que fizeram negócios ruinosos. Um fundo de pensão, afinal, é um negócio privado, que diz respeito apenas aos associados, para o bem e para o mal. Só para constar: O Funcef (fundos dos funcionários da CEF) e o Petros (da Petrobras) também contabilizam perdas bilionárias. 

Imaginem se pega a moda de jogar a conta nas costas dos brasileiros.

Por Reinaldo Azevedo

domingo, março 22, 2015

quinta-feira, março 19, 2015

Exércitos e milícias. Porque não falar deles?

SERÁ QUE ESTÁ APRONTANDO-SE UMA NOVA GUERRILHA NO ESTILO "CANUDOS DO ANTONIO CONSELHEIRO?"
 

Exércitos e milícias. Porque não falar deles?

Luís Inácio da Silva, mesmo em ato falho, sabe do que fala.

Ele tem uma organização paramilitar para chamar de sua, para chamar de exército, mesmo que isso não seja totalmente incondicional.

Infelizmente, o ninho de cobras há 3 décadas incubado, foi explicitamente mencionado por ele como o braço armado do movimento revolucionário em curso no Brasil. Nada que surpreendesse os iniciados.

O MST está pronto para a luta. Luís Inácio deu a notícia para o país e para o mundo. O inimigo, vagamente denominado por ele de “eles”, certamente é a democracia e a sociedade brasileira. Fácil entender isso.

Que não se espere, marchas pacíficas de “margaridas”, de “sem terrinhas” ou entrega de flores à presidente. O quadro político indica que isso pode ter ficado no passado.

Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação, a entidade política MST tem estrutura paramilitar e está aprestada para o combate. Além disso, tem comitês específicos para saúde, mulher, direitos humanos,  logística,  imprensa e Inteligência (é, meios de obter informações acionáveis, como já demonstrou). Faz trabalho de estado-maior de causar inveja aos militares.

Cada grupamento de acampados ou assentados está localizado, tática e operacionalmente,  de acordo com o plano de manobras previsto pelo comando central (Comitê Político). Em geral próximos de entroncamentos intermodais de transporte (o que facilita a logística), de usinas geradoras de energia, polos de agronegócios e áreas produtoras de hortifrutigranjeiros, regiões de fronteira com países limítrofes “bolivarianos” e cidades de porte (onde exista mídia em condições de repercutir ações).

Óbvio entender que as concentrações estratégicas estão em condições de facilitar  a manobra.

Durante os 30 anos de existência, o MST deu sobejas provas de capacidade de mobilização de massas populares específicas (povo, políticos, mídia desinformada e ONG) e de recursos financeiros e meios de logística de transporte e abastecimento (especialmente de água e alimentação) e capacidade de operar em longas distâncias.

Em 2005, curiosamente durante o desenrolar no Congresso do caso “mensalão”, o MST executou espetacular manobra estratégica  ao colocar em Brasília mais de 50 mil pessoas, vindas de todas as partes do Brasil, inclusive Sul e Sudeste, em notável demonstração de força. Para comparação, a primeira leva de invasão da França, em 06 de julho de 1944, o famoso Dia D,  na II GM, desembarcou  100 mil homens, com imenso esforço.

Durante uma semana, eu pude ver isso, o MST transportou, alimentou, acampou (junto ao Estádio Mané Garrincha), deu banho, uniformizou e, em perfeita ordem, promoveu ameaçadores desfiles diários em torno da Praça dos 3 Poderes, com formações de dar inveja às falanges romanas, aos camisas pardas de Hitler e aos desfiles do exército soviético na praça Vermelha de Moscou. Cumprida a missão, retirou-se  de forma muito mais organizada que o exército de Napoleão na Campanha de 1812 na Rússia. Foi uma incrível demonstração de forças, repito. As distâncias são semelhantes.

Violência o MST tem praticado em inúmeros incidentes localizados, mas de grande repercussão política, como o de Eldorado de Carajás, onde emboscou a tropa da PMPA, em abril de 1996, provocando a morte de 19 sem-terras, autênticos buchas de canhão. Fácil repetir.

De lá para cá, só aperfeiçoou seus princípios doutrinários e aumentou as capacitações operacionais. Formou, treinou e aperfeiçoou quadros com mercenários das FARC e incorporou reforços de milicianos bolivarianos originários da Venezuela, de haitianos trazidos ao Brasil sem prévia verificação de antecedentes, de cubanos do programa governamental de intercâmbio na área de saúde, e outros idiotas ideologizados nacionais. Ainda, infiltrou agentes em todas as organizações e entidade de seu interesse, como já deu prova cabal de que o fez.

Presentemente, com o ensaiado armistício entre as FARC e o governo da Colômbia, o MST pode vir incorporar mais guerrilheiros, desmobilizados, que dificilmente encontrarão afazeres fora do uso ilegal de armas de guerra, como alguns o fizeram ao longo de suas vidas naquele país. Armas de fogo, como já foi observado em alguns episódios, existem e na hora adequada, surgirão aos borbotões em mãos treinadas de seus integrantes.

Isso aconteceu diante dos olhos da sociedade inerte e com o beneplácito e a conivência de governantes.

É factível considerar que o MST pode comprometer, na oportunidade politíco- estratégica selecionada, a ordem e a segurança públicas, com objetivo pré- estabelecido,  uma vez que detém a inciativa estratégica, perdida pelas forças da lei , há muito tempo. Tem condições de  bloquear vias de transportes em âmbito nacional, ocupar usinas geradoras de energia e fontes de abastecimento de gêneros, invadir propriedades rurais e urbanas, órgãos de governo e privados de interesses, tomar de assalto o Congresso Nacional e Câmaras Legislativas estaduais além de sedes de Executivo e outros pontos sensíveis de caráter estratégicos, imobilizando consideráveis efetivos das forças policiais e militares.

O desabastecimento de alimentos, combustíveis, água e medicamentos será recorrente.

O caos estará implantado.

As forças da lei e ordem terão que ser empregadas na totalidade de seus efetivos. À exceção das tropas das três Forças Armadas, preparadas para operações de longa duração, as polícias estaduais sucumbirão em cerca de setenta e duas horas. Tal fato já se verificou nos idos dos anos 1980, em São Paulo,  e 1990 no Rio Janeiro.

A Polícia Rodoviária Federal, caracteristicamente desdobrada na malha rodoviária federal não  será suficiente para bloquear todas as “brigadas” em deslocamento para seus pontos de ação estratégica.

Mesmo que todo o aparato de segurança descrito possa ser  mobilizado, só poderá fazer uso legal de armas de  menor poder letal (comumente denominadas de “armas não letais”).  Afinal, será que algum comandante estará disposto a promover o emprego da violência necessária, em critério altamente subjetivo, mesmo que em defesa da lei e da ordem,    e sofrer penalidades aquelas dos policiais de  Eldorado dos Carajás ou do episódio do complexo penitenciário do Carandiru, em São Paulo?

É, parece que Luís Inácio sabe do que fala.

Evidentemente que não sou ingênuo para imaginar que o MST devota apoio e fé incondicionais ao Luís Inácio, mas o momento conjuntural particularmente crítico ora instalado no país, faz pensar em aliança política para ao atendimento aos objetivos comuns.

O dia 15 de março pode ser mais um marco de mudanças democráticas promovidas pelo povo no país.

É preciso retomar a inciativa.

 Marco Antonio dos Santos
Empresário e professor

Repasso matéria escrita, cujo conteúdo merece credibilidade.

terça-feira, março 17, 2015

Entendendo o PT

Quem não conhece Antonio Gramsci e suas propostas, não entenderá o PT.

PT, GRAMSCI, FARC, FORO DE SP, KGB - OLAVO DE CARVALHO ALERTA HÁ 10 ANOS
https://www.youtube.com/watch?v=WmWYuZ9UM_g~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Fundo de pensão: Caciques do PMDB são alvos da Polícia Federal e MPF no fundo Postalis.



A Polícia Federal já trabalha o escândalo nos fundos de pensão que esta por vir. O material que aponta desvios no fundo Postalis dos trabalhadores dos Correios já revela a participação de caciques renomados no PMDB. Também trás o nome do doleiro operador Fayed Traboulse.
O organograma montado por investigadores da PF trás o nome do ministro Edson Lobão e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros. O dossiê que embasou os delegados da força tarefa que trabalham o fundo Postalis chegou as mãos desta coluna com exclusividade por ter revelado um fato cinematográfico flagrado pela PF no lago Paranoá em Brasília entre Fayed Traboulse e o filho do ministro, Edson Lobão, Luciano Lobão, durante a operação Miquéas, que investigava fundos de pensão.
Esta coluna revelou com exclusividade que a festa na lancha do doleiro Fayed foi abastecida de bebidas por um helicóptero suspeito de ser de propriedade do filho do então ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, Luciano, que participava da festa com outros convidados do doleiro.
Veja a baixo, parte do dossiê investigado pela Polícia Federal.
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sábado, março 07, 2015

Ninguém quer ditadura, mas a nossa democracia é muito vagabunda

PODER | 07.03.2015 

A médica pelotense Maria Tereza Perret Schulte, de 58 anos, que, com mais seis pessoas, fez, nesta sexta (6), uma manifestação em frente do 9º Batalhão de Infantaria Motorizada na cidade de Pelotas/RS, pedindo intervenção militar no País, exerceu seu livre direito de se expressar. 

Ela disse que não queria golpe, mas sim intervenção para impedir uma ditadura às avessas, segundo ela, "bolivariana"
O episódio faz a gente pensar: ditadura, de direita ou de esquerda, não é o caminho. Por outro lado, não há como negar, a democracia brasileira é muito vagabunda.
LEIA MAIS
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Fonte: Amigos de Pelotas (Revista Eletrônica)

terça-feira, março 03, 2015

"O guerreiro da democracia"


 
O Diario Oficial da União de 15 de fevereiro publicou portaria do Ministério da Cultura na qual aprova destinação de 134 milhões de reais para o filme:
"O guerreiro da democracia"  que conta a história do José Dirceu como se fosse um herói nacional do povo brasileiro (omitindo tratar-se de um presidiário reeducando do atual Governo petista. 
É um escarnio o que estão fazendo com o meu, com o seu dinheiro. 
No Brasil do PT, bandido é herói. 
NÃO DÁ MAIS, ELES SE SUPERAM A CADA DIA.
 
Este governo está rindo da nossa cara!!!


Enquanto isso, o Brasil está quebrado  e  nós  estamos sendo chamados para pagar a conta de 12 anos de roubalheira e saque aos cofres públicos.

Mais um motivo para ir às ruas e participar do protesto do dia 15 de março.

domingo, março 01, 2015

AS RAZÕES DO COLAPSO ENERGÉTICO NO BRASIL


Sabe por que o Brasil está entrando em colapso energético? Não?
Então, por favor, leia com atenção os dados abaixo que o senhor entenderá perfeitamente.

Depois de conferir se são verdadeiros, favor passar adiante, pois tem muita gente que não sabe disso, e a seiva da ignorância é que nutre e mantêm os políticos safados no Poder.

RELAÇÃO DAS MAIORES HIDRELÉTRICAS EM FUNCIONAMENTO NO BRASIL, QUE ESTÃO PRODUZINDO MAIS DE 1000 MW:
ItHIDRELÉTRICA deCAPAC.MWCONSTRUÇÃO
01Itaipu14.000 MWdécada de 80
02Tucuruí8.370 MWdécada de 80
03Ilha Solteira3.444 MWdécada de 70
04Xingó3.162 MWconcluída 1994
05Paulo Afonso IV2.462 MWConcluída 1979
06Itumbiara2.082 MWConcluída 1981
07São Simão1.710 MWConcluída 1978
08Foz da Areia1.676 MWConcluída 1979
09Jupiá1.551 MWConcluída 1974
10Itaparica1.500 MWOperação 1988
11Itá1.450 MWConcluída 2000
12Marimbondo1.440 MWConcluída 1977
13Porto Primavera1.430 MWConcluída 1988
14Salto Santiago1.420 MWConcluída 1980
15Água Vermelha1.392 MWConcluída 1979
16Segredo1.260 MWConcluída 1991
17Salto Caxias1.240 MWConcluída 1999
18Furnas1.216 MWConcluída 1963
19Emborcação1.192 MWConcluída 1986
20Machadinho1.140 MWConcluída 2002
21Salto Osório1.078 MWConcluída 1975
22Luiz Carlos Barreto1.050 MWConcluída 1969
23Sobradinho1.050 MWConcluída 1979


Notem que, das 23 maiores hidrelétricas em operação no país, 20 foram obras dos governos militares, sendo que Itaipu é a 2ª maior usina do mundo e Tucuruí a 5ª. 

Não há sequer UMA OBRA de grande porte no setor de energia, iniciada e terminada no governo petista. A única coisa que estão fazendo é ressuscitar as termoelétricas, verdadeiros dragões para o meio ambiente e um veneno para a economia.

Nos últimos 25 anos não fizeram mais nada! 

O que tem por aí são obras intermináveis, superfaturadas, roubadas, assaltadas e saqueadas pela monstruosa máquina de propaganda e roubalheira instalada nas entranhas da governança, como é o caso da Usina de Belo Monte, que aliás, vai sair o olho da cara e terá uma pífia produção de energia.

E ainda tem gente que acredita que essa crise do setor elétrico, é culpa do pobre do SÃO PEDRO.

Só o que falta é dizerem que essa monumental roubalheira do Preto bras é culpa de JESUS CRISTO.

É só o que está faltando.

Autor: Alamir Longo