sexta-feira, agosto 22, 2014

TARSO E A BAND

“ Mesmo as Leis bem mais ordenadas são impotentes diante dos   costumes”
                                                                  Nicolau Maquiavel


BLOG POLÍBIO BRAGA

Tarso pressiona Band para não divulgar pesquisa com vitória acachapante de Ana Amélia. Rede repeliu retaliações e denunciou tudo com provas.

 
O governador Tarso Genro mandou todo o seu pessoal de imprensa e propaganda pressionar a Band TV, as rádios da Band e o jornal Metro, ameaçando a rede paulista com retaliações caso fosse divulgada a pesquisa realizada pelo Instituto Methodus e disponibilizada hoje de manhã, 10h30min em ponto, pela revista VOTO no seu próprio site. 
 
. A pressão, iniciada na parte da manhã pelo Palácio Piratini, intensificou-se durante o dia. À tarde, o assessor de imprensa de Tarso, Guilherme Gomes, não se conteve e passou extensa mensagem com ameaças, por WhatsApp.
 
. A pesquisa, as ameaças e o fac símile do WhatsApp foram apresentados no Band Cidade, Band TV, as 19h, e tudo será publicado na edição nacional de amanhã do jornal Metro.
 
. No trecho mais intimidatório da mensagem do governo estadual, fica implícita a ameaça de corte de verbas e de informações. Em tom pessoal, dizendo falar em nome do governador Tarso Genro, escreveu Guilherme Gomes:
 
- Me espanta que a Band não avalie com mais critério a publicação da pesquisa da revista Voto e nem examine suas consequências. O governador Tarso Genro avisa que nova relação entre nós e a Band será reavaliada a partir da possível divulgação da pesquisa pela TV.
 
. A mensagem é muito mais extensa e escabrosa.
 
. Tarso Genro e o PT espantaram-se com os números da pesquisa do Instituto Methodus, que mostram a senadora Ana Amélia com 42% e o governador com apenas 30%.
 
. Existem informações de que os números podem ser ainda piores para o PT.
 
. Há apenas um mês, a Rede Record contratou o próprio Instituto Methodus, pagou R$ 52 mil por uma pesquisa e acabou engavetando tudo. Na época, correu a informação de que o Piratini tinha interferido para que a censura ocorresse. 
Veja a reportagem da Band abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=h_pV0xWD0RQ 

terça-feira, agosto 19, 2014

quinta-feira, agosto 07, 2014

Reflexões sobre o Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014

Gramsci propunha um Estado integral ou ampliado, no qual a distinção entre Estado e sociedade civil tornar-se-ia imperceptível.

Se o PT fracassar nas eleições, o partido não mais conduzirá o Estado ampliado, mas subsistirá, no governo de qualquer partido, por meio da sociedade ampliada que o partido mesmo criou.


O Decreto nº 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social” tem por finalidades: 1) manter o PT, indiretamente, como protagonista dentro do governo federal (no caso de uma eventual derrota do partido nas urnas); 2) corroer a democracia representativa; 3) enfraquecer o Congresso; 4) acelerar a criação de uma nova Constituição.

Como Vivian Freitas, em artigo intitulado“O risco de golpe: o decreto n.º 8.243/2014 e o plebiscito constituinte”, já abordou a relação entre o decreto em tela e o desejo do PT em criar uma nova Constituição, o presente artigo não versará sobre esse aspecto.

1. Quem serão os participantes na Política Nacional de Participação e no Social Sistema Nacional de Participação Social?

O art. 1º do Decreto nº 8.243/2014 institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) estabelecendo o objetivo de “fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil”. E o art. 4º, I, estabelece, dentre outros objetivos da PNPS, o de “consolidar a participação social como método de governo”. Em princípio não há nada de muito estranho nisso, pois existem outras normas vigentes no Brasil que valorizam a participação social no âmbito da Administração Pública (v.g. artigos 32 e 33 da Lei nº 9.784 , de 29 de janeiro de 1999 e art. 2º, art. 4º, III, “f”, e § 1o do art. 32 da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001). Ocorre, no entanto, que ao contrário do que acontece com outras normas que enfatizam a participação, colocando-a como uma possibilidade ou como ferramenta de planejamento a ser ou não concretizada pelos administradores públicos, o Decreto nº 8.243 enfatiza a promoção da participação como um dever da Administração Pública Federal e, logo, acaba transformando a participação social em um “direito”[1]. O art. 3º do referido decreto concebe a participação como um direito e o art. 5º do mesmo decreto diz que “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas”, ou seja, o decreto amarra a atuação do governo federal à participação dos movimentos sociais, coletivos e ONGs, colocando-os como juízes do agir estatal.

O art. 2º, I, do Decreto nº 8.243 diz que a sociedade civil abrange “o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Para compreender o alcance das pretensões desse decreto é preciso refletir sobre o que se entende usualmente por “movimentos sociais”, “coletivos” e sobre a temática da participação.

Há quem diga, como é o caso de Maria da Glória Gohn, que os movimentos sociais abrangem atores coletivos de diferentes classes e com interesses distintos[2], entretanto, convém lembrar que além da noção de movimento social estar historicamente relacionada com movimentos que lutam por transformações sociais[3] – amiúde mediante expedientes revolucionários -, o conceito corrente de movimentos sociais está muito longe da leitura que Gohn faz dos mesmos. A noção contemporânea de movimentos sociais não é pluralista, pois exclui grupos que procuram influenciar os governos de forma desalinhada da agenda socialista. Assim, para todos os efeitos, as associações de empresários, os grupos pró-vida, as associações religiosas cristãs não progressistas, as organizações que lutam contra o desarmamento civil, entre outras, não são considerados “movimentos sociais”. Nada que cause espécie, haja vista que a atual conceituação de movimento social é um upgrade do conceito de classes marxista[4]. Se em Marx existia uma classe opressora e outra oprimida, para a new left existem - dentro do vasto portfólio dos maniqueísmos que produzem - de um lado as forças “antidemocráticas”, “antipopulares” e “fascistas” e de outro os “movimentos sociais”.

Os coletivos, por sua vez, seguem a mesma lógica. Em verdade, pode-se afirmar que são desdobramentos ou nósdentro da rede dos movimentos sociais. Não existem “coletivos” fora da esfera de influência das esquerdas.

Os movimentos sociais e os coletivos, portanto, são aqueles que as forças de esquerda classificam como tal.

Embora o decreto coloque o cidadão dentro do conceito de “sociedade civil”, a “participação” se dará por meio dos movimentos sociais e coletivos.

Lembra Paulo Bonavides que “o homem do Estado moderno é homem apenas acessoriamente político”[5]. Esse homem não é como o homem dos tempos da democracia ateniense, que podia, na medida em que lastreado por uma economia escravocrata, dedicar-se quase que integralmente às discussões políticas realizadas na Ágora. Nas sociedades modernas, os homens são em sua grande maioria indivíduos que lutam ou para transcender a linha das necessidades básicas da vida ou para garantir um mínimo de bem-estar para suas famílias. Destarte, a política divide espaço com inúmeras atribuições e reflexões do cotidiano, vindo a ser para muitos o último lugar na escala de prioridades. 

Diga-se também que a participação requer tempo e são poucas as pessoas que realmente dele dispõem.

Os regimes totalitários caracterizam-se, dentre outras coisas, pela pretensão de colocar a política no centro da vida das pessoas. Não se quer dizer com isso que os totalitarismos estão abertos a uma espécie de controle “social”, “popular” ou “cidadão”, e nem se está aqui sugerindo que tais regimes são “participativos”; longe disso. Os Estados totalitários requerem uma aparência de cidadania total. Norberto Bobbio, ao analisar a democracia direta grega e o modelo rousseauniano de democracia, observou que “o cidadão total e o estado total são as duas faces da mesma moeda”, tendo em comum o princípio de que “tudo é política”, o que implica “a redução de todos os interesses humanos aos interesses da pólis, a politização integral do homem, a resolução do homem no cidadão, a completa eliminação da esfera privada na esfera pública [...]”.[6]

As pessoas comuns, que veem na política um assunto secundário, que empreendem, que trabalham, que estudam e que, por essas razões, às vezes não têm tempo ou disposição para sequer participar de uma reunião de condomínio, serão alijadas do suposto processo participativo sugerido pelo decreto em comento. Na verdade, não é para elas que o decreto se volta. O decreto alcança um público específico: os cidadãos totais, os cidadãos compedigree devidamente certificado pelo partido hegemônico ou por alguma força de esquerda. O decreto destina-se, enfim, a pessoas e organizações propositadamente preparadas para lhe dar efetividade e “legitimidade”. Quem participará, portanto, são os movimentos sociais, os coletivos e os grupos dotados de uma organização capaz de mobilizar e capacitar interessados para uma atuação concreta e decisiva nas mais diversas esferas do governo federal.


2. Construindo uma identificação artificial entre sociedade civil, movimentos sociais, coletivos e ONGs

O Decreto nº 8.243 acabará por criar uma identificação artificial entre a sociedade civil e os movimentos sociais, os coletivos e as ONGs. Destarte, quando movimentos sociais e coletivos, institucionalizados ou não, participarem na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas do governo federal entender-se-á que foi a sociedade civil que participou.

A sociedade civil - ou simplesmente a sociedade - é “a esfera das relações entre indivíduos, entre grupos, entre classes sociais, que se desenvolvem à margem das relações de poder que caracterizam as instituições estatais”[7]̄[8]. O conceito de sociedade civil não é o mesmo de movimento social ou de coletivo. Movimentos sociais e coletivos fazem parte da sociedade civil, mas não a representam em sua totalidade e complexidade.

As democracias contemporâneas convivem com novas realidades que desafiam governos e estrategistas políticos. Identificam-se nas sociedades, além dos habituais poderes mais ou menos institucionalizados, uma sociedade de organizações – privadas, governamentais e não governamentais. As organizações, lembra Richard Hall, “são um componente predominante na sociedade contemporânea”[9]. Charles Perrow, em seu artigo A society of organizations chegou a dizer que as organizações “absorveram a sociedade”[10]. De certa forma, as organizações dão voz aos diversos segmentos da sociedade, mas pode ser perigoso enfatizar isso, pois se acaba por favorecer as perspectivas que têm por escopo forjar uma equivalência entre alguns movimentos ou grupos com a totalidade da sociedade.

Convém destacar que a proliferação de organizações não governamentais não é necessariamente fruto de expressões espontâneas da sociedade. Nessa proliferação há também a presença de uma estratégia política de ideólogos de esquerda que se volta para a conquista ou reconquista da hegemonia socialista. Nesse sentido é interessante lembrar que Jürgen Habermas, verificando que após o colapso da União Soviética os socialistas ficaram, por assim dizer, “órfãos”, recomendou ao movimento socialista – que no Estado soviético tinha uma feição estatal - que se distribuísse e se canalizasse em organizações sociais[11].

Pode-se dizer que Habermas pega carona no pensamento de Antonio Gramsci. Gramsci propunha um Estado integral ou ampliado, no qual a distinção entre Estado e sociedade civil tornar-se-ia imperceptível. O Estado ampliado é aquele que não se limita às suas próprias instituições e órgãos, pois nele “a sociedade civil, por intermédio das organizações privadas de hegemonia (a expressão será trabalhada logo adiante), indica a ‘direção’ política e cultural, e passa a executar certas funções públicas que antes pertenciam exclusivamente à esfera estatal”[12]. 

Gramsci cunhou a expressão aparelhos privados de hegemonia para designar as instituições da sociedade civil voltadas a estabelecer uma visão de mundo hegemônica sobre as outras visões mediante a ocupação de espaços[13]. Apesar de o conceito de aparelho privado de hegemonia poder, em princípio, ser aplicado a organizações que representam diferentes correntes ideológicas, seu uso está umbilicalmente atrelado aos discursos e projetos socialistas orientados para a conquista da hegemonia.

Quando Gramsci fala em aparelhos privados ele está, em princípio, pensando especificamente em cooptar o empresariado, os proprietários, enfim, a "classe dominante", com vistas a atrelar a sociedade civil ao Estado. Com o tempo, aparelhos de outras configurações, ou seja, não necessariamente "privados" no sentido preciso do termo, foram sendo inseridos na dinâmica da luta pela hegemonia. O termo "privado" aproximou-se cada vez mais da ideia de não-estatal. Dizer "privado" não quer mais necessariamente dizer "empresarial" ou algo relacionado com a classe que Gramsci considerava dominante. O crescimento vertiginoso das ONGs e o fortalecimento dos movimentos sociais trouxeram novos subsídios para uma teorização estratégica sobre os aparelhos de hegemonia.

Gramsci trabalha estrategicamente com o conceito genérico de “sociedade civil” (ou “sociedade civil organizada”), camuflando por meio dele a orientação para ação (que pode ou não se restringir ao campo do discurso) direcionada a movimentos específicos comprometidos com a imposição da hegemonia socialista.

Os movimentos sociais, os coletivos e as ONGs são aparelhos privados de hegemonia a serviço da ampliação do Estado; da “identidade-distinção” entre a “sociedade civil” e a sociedade política (Estado)[14].


3. A corrosão da democracia representativa e o enfraquecimento do Congresso

O Decreto nº 8.243 tende, reitere-se, a forjar uma identificação entre a sociedade civil e os movimentos sociais, coletivos e ONGs. O corolário dessa identificação artificial será a ressignificação das noções de representação política e de legitimidade democrática. Quando os movimentos sociais, os coletivos e as ONGs participarem das decisões do governo federal, propalar-se-á a ficção de que quem está participando é a própria sociedade civil. E mais: sugerir-se-á que a sociedade fora representada.

O Decreto nº 8.243 prepara o terreno para o fim da legitimação democrática delineada na Constituição de 1988, a qual só se dá pelas vias eleitorais que definem os representantes e pelas vias plebiscitária e referendária (acessórias e sujeitas a uma série de limitações constitucionais) nas quais toda a população de um município, de um Estado-membro ou de toda a nação, é chamada a se manifestar sobre algum assunto. A representação e a legitimidade democrática serão divididas entre os movimentos sociais, os coletivos, as ONGs e o Congresso.

4. Mantendo o protagonismo a qualquer custo

No caso de o PT ser derrotado nas urnas, o Decreto nº 8.243/2014 garantirá ao partido a permanência nas estruturas do Estado por meio das organizações e movimentos a ele atrelados.

É preciso compreender que o Decreto nº 8.243/2014 é fruto de uma longa trajetória de consolidação da hegemonia socialista.

Durante todo o tempo em que esteve no comando do Estado, o PT empenhou-se em ampliá-lo, criando e fortalecendo seus aparelhos de conquista da hegemonia: os movimentos sociais, os coletivos e as ONGs.

As forças políticas que conduzem o Estado ampliado procuram justificá-lo e legitimá-lo por meio do expediente retórico que sugere que quem na verdade se amplia é a sociedade. Diz-se então que é a sociedade ampliada(movimentos sociais, coletivos e ONGs) que controla o Estado e não o contrário[15]. 

Se o PT fracassar nas eleições, o partido não mais conduzirá o Estado ampliado, mas subsistirá, no governo de qualquer partido, por meio da sociedade ampliada que o partido mesmo criou.

O Decreto nº 8.243/2014 rateia preventivamente a condução do governo federal entre o PT e qualquer outro grupo político que venha a assumir o poder. Não obstante, o decreto permitirá ao PT obstar e prejudicar a atuação de outro partido que eventualmente assuma o governo federal. 

ESCRITO POR SAULO DE TARSO MANRIQUEZ

Em Mídia Sem Máscara

quarta-feira, agosto 06, 2014

Probabilidade do Brasil estar em recessão é de 90%


A probabilidade de a economia brasileira já estar em recessão é de 90%, aponta estudo entregue com exclusividade ao Broadcast pelo Banco Cooperativo Sicredi. 
O trabalho tomou como premissa o critério de classificação de recessões do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
Ou seja, a avaliação de séries econômicas de diversos indicadores que podem identificar o curso de um declínio na taxa de crescimento antes de se confirmar uma recessão técnica de dois trimestres seguidos de Produto Interno Bruto (PIB) negativo.

Quando se expurga do modelo o Índice de Confiança da Indústria (ICI), a probabilidade de a economia estar em recessão cai para 20% - indicativo de que a indústria responde destacadamente pelo arrefecimento por qual passa a economia brasileira.

Existem duas ou mais formas de classificar recessões econômicas, afirma o economista do Sicredi Pedro Ramos. A mais usual é aquela que aceita como tal o registro de dois trimestres consecutivos de PIB negativo. O Ibre, segundo Ramos, tem como critério a avaliação de séries econômicas de diversos indicadores, cruzando-as com períodos em que a economia de fato entrou em rota de declínios.

"Nós pegamos estas séries de variáveis e indicadores antecedentes e coincidentes para ver se neste momento estamos ou não em recessão", explica o economista. Para isso, o Departamento Econômico do Sicredi criou um modelo com uma variável que assume zero (0) quando a economia está em expansão e 1 quando está em recessão.

"Colocamos o conjunto de variáveis no modelo para classificar 0 ou 1 e ver se, pela classificação da FGV, a economia encontra-se em regime de queda. Nosso principal resultado é que estamos com 90% de chance de já estarmos em recessão no segundo trimestre", anotou Ramos.

Entraram no modelo do Sicredi indicadores como expedição de papelão ondulado (ABPO), base monetária, consultas em bases de dados do comércio de São Paulo, empregos formais, confiança do consumidor e da indústria, entre outros.

Interessante, avalia o economista do Sicredi, é que quando se retira o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do exercício o modelo mostra num primeiro instante que a equação está incompleta. Mas depois, forçado a rodar assim mesmo, o modelo mostra que a probabilidade de a economia já se encontrar em recessão cai para 20%.

"A conclusão é de que muito dos 90% de probabilidade de a economia estar em processo de declínio na sua taxa de crescimento se deve ao mau comportamento da indústria. Isso é explicado pelo fato do ICI ter chegado a 87 pontos, o que ocorreu só em períodos em que o Brasil esteve em recessão", explicou Ramos.

Colabora para o mau momento da economia o fato de que em outras épocas, a despeito de a indústria não crescer ou crescer menos, a agropecuária e os segmentos de serviços mostravam taxas destacadas de crescimento. Agora, observa Ramos, serviços e agropecuária estão crescendo menos. "Caracteriza-se assim um quadro que não acontecia desde 2009. Agora, as diversas variáveis de confiança estão caindo para níveis não vistos antes", afirma.

NBER

Ramos diz que o Sicredi se sentiu movido a construir um modelo que tentasse identificar se o País já está em processo de recessão porque a economia tem apresentado, por meio de seus diversos indicadores antecedentes e coincidentes de atividade, resultados análogos aos de períodos que antecederam momentos marcados por recessões no Brasil.

Ele lembra que é com base nesse tipo de evidências que o National Bureau of Economic Research (NBER) entendeu em 2000 que os Estados Unidos haviam entrado em recessão antes mesmo dos dois trimestres seguidos de queda do PIB.

"O NBER faz a classificação de ciclos econômicos", disse Ramos. Esse mesmo trabalho, salvo algumas pequenas diferenças, o Ibre faz no Brasil.

De acordo com ele, é pertinente a probabilidade de 90% de a economia brasileira já se encontrar em recessão porque, além de os indicadores antecedentes de atividade já trazerem resultados negativos, a consolidação dos dados econômicos no primeiro trimestre levou a um uma baixa taxa de crescimento do PIB, de apenas 0,2%.

O segundo trimestre, segundo parte majoritária dos analistas do mercado financeiro, deve se encerrar com a economia adentrando no campo negativo. No Sicredi, a previsão é de uma queda de 0,1%.

Na semana passada, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) informou que o fluxo de veículos pesados caiu 4,3% em junho, a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) confirmou queda de 3,3% na expedição de papelão ondulado e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou recuo na fabricação de veículos de 19%, dessazonalizado pelo Banco Sicredi.

Não dá, porém, para assegurar que a economia brasileira terá dois ou três trimestres consecutivos de queda do PIB, afirma o economista. Mesmo porque, segundo Ramos, os setores da economia que viram suas respectivas atividades caírem poderão se recuperar. Para ele, a economia não parou em junho só por causa da indústria. "Parou também para o comércio. Agora o aquecimento deve voltar, mas não o suficiente para recuperar os impactos da Copa sobre os estoques", disse.

Tiago Reis.

terça-feira, agosto 05, 2014

Dilma Card

Tudo isso poderia ser revertido para as deficiências dos serviços públicos e não para
caixa dois de campanha política e com benesses para os mensaleiros, parlamentares
larápios, farra política e etc...
 
Total do prejuízo com o Dilma Card: 166,75 bi
 
FORA DiIIma
E LEVE O PT COM VOCÊ!
 

Rede Globo X PT

                     

Pressão e censura feitas pelos petralhas do governo forçam mudança no comando da Rede Globo

Exclusivo - O executivo Octávio Florisbal será substituído da Direção-Geral da Rede Globo porque cansou de suportar as pressões diretas e indiretas do governo, sempre que o jornalismo da emissora detonava matérias negativas contra os esquemas petralhas e de seus aliados. Alegando que a maior rede de televisão do País não pode aceitar se submeter à censura, Florisbal pediu aos irmãos Roberto Irineu e João Roberto Marinho para sair do cargo que será ocupado por alguém com sangue mais frio para suportar tentativas constantes de ingerências políticas: o jornalista Carlos Henrique Schroder - atual diretor-geral de Jornalismo e Esportes.


A versão de que a família Marinho preferiu se blindar contra as armações político-econômicas dos petralhas no poder vazou entre conversas de lobistas que trabalham para importantes afiliadas da Rede Globo. Os irmãos Marinho aceitaram a troca de Florisbal por Schroder porque as pressões sobre a Globo aumentaram, de forma insuportável, depois que o julgamento do Mensalão no STF ganhou os impensáveis desfechos de condenação para os principais réus políticos.

Dirigentes globais foram "desaconselhados" por "emissários do governo" a não tentarem uma entrevista exclusiva com o publicitário Marcos Valério. Muito menos a Globo deveria cogitar de comprar e veicular o conteúdo das tais quatro bombásticas fitas que Valério teria mandado um famoso cineasta gravar e editar para comprometer o ex-presidente Lula da Silva e a cúpula do PT com os mafiosos esquemas do Mensalão. O comando das Orgnizações Globo preferiu acreditar nas ameaças e anunciou, depressa, a programada e futura substituição de Florisbal por Schroder. O ex-diretor-geral - que cansou de sofrer pressões - acabou "promovido" para um cargo no novo conselho da emissora, cujos sócios são os herdeiros do falecido Roberto Marinho.


Bronca maior

Além de neutralizar a televisão Globo, a máquina de censura petralha gostaria muito de atingir três jornalistas que operam a contra-ofensiva da família Marinho no jornal O Globo.

Merval Pereira, Ricardo Noblat e Miriam Leitão - que publicam artigos mais contundentes contra os esquemas mafiosos no governo federal - são os alvos preferenciais da petralhada.

Se a pressão sobre os controladores da Globo aumentar e se tornar insuportável, pode sobrar alguma malvadeza contra um dos três.
 

Artista humilha TV Globo e gera polêmica ao criticar BBB e o Brasil

Não deixem de ver este pequeno vídeo de 3 minutos.
É uma aula de ética, moral e decência. Aos poucos, bem devagar, as pessoas honradas e íntegras começam a manifestar em público e na mídia seu desencanto e sua revolta com a degradação contínua e sistemática dos valores da nossa sociedade.


 O artista plástico Antonio Veronese virou alvo de retaliações e polêmica após criticar conteúdo transmitido na TV brasileira, bem como a cultura nacional contemporânea. 


A voz das ruas e as ruas sem voz

Para refletir.

Reinaldo Azevedo - A voz das ruas e as ruas sem voz

AINDA TEM JEITO!

O Zazá chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT. Entra no quarto do filho e beija o retrato de Che Guevara na parede.
O rapaz espantado pergunta:
- Que é isso paí? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira vestindo a camisa do PT?
- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o Partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o Zazá.
O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos (há oito anos) e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!
- Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?
O Zazá senta-se ao lado do filho e explica:
- Pois é... cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?
- O que tem ele? Pergunta o filho...
- Pois é.. Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!
- Zazá!!!!! Você ficou louco? Pirou?
- Filho, lembre-se que agora nós somos petistas" Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso, com o que não é nosso, é a nossa especialidade!
Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro!
Dessa forma você continua majoritário mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!
- Mas o carro é meu, Zazá! Não podia fazer isso! Não pode vender o que não é seu!
- Podia sim! Nossa Presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela!
O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o Zazá continua:
- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!
- Zazá! Que sacanagem é essa?
- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques...
O que é um computador, um tablet e um note diante disso?
Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:
- Filho, lembra daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu celular?
Vou agora mesmo retirar a queixa e depois para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!
- Zazá... pelo amor de Deus... Você não pode fazer isso... O cara é perigoso!
- Perigoso nada! É direitos Humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!
- Mas o cara me espancou! Me roubou, Zazá!
- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!
- Mas ele estava armado quando a polícia chegou!
- E daí????? Ele estava armado mas quem prova que a arma era dele? A revista Veja? Isso é coisa de reaça, filho!
- Zazá, você ficou doido!
E o Zazá finaliza:
- Eu fiquei doido, ô seu safado? Na hora de defender bandido,mensaleiros, que roubaram uma nação, você é petista, mas se roubarem você, deixa de ser.
Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o que é dos outros, você é petista. Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser.
Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu, você deixa de ser!
Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cintada no moleque!
- TOMA ISSO SEU CRETINO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDÉIAS!
- VAGABUNDO! SALAFRÁRIO! PEGUE SUAS COISAS E SUMA DAQUI!
- Vou pra onde, Zazá? Perguntou chorando...
- VIRE-SE! Agora você é um dos sem-teto que você defende! E se precisar, vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!
Dois dias depois o moleque bateu na porta curado. Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o Zazá de "reaça".

O milagre da educação aconteceu. O mal do petista é falta de cintada no lombo!"

sexta-feira, agosto 01, 2014

Enquanto isto...


Você concorda que seus impostos tenham este destino? 
E as nossas escolas, nossos hospitais, nossas estradas, nossos aeroportos...

O motivo real

ATENÇÃO! DENÚNCIA GRAVE  O mistério dos haitianos está resolvido O Brasil escancarou suas fronteiras para 50 mil haitianos entre abril e maio desse ano. Pessoas sem qualificação ou estudo vieram buscar oportunidades por aqui nessa merda de país. Tudo muito estranho. Qual o interesse do Brasil em receber essa gente e qual o interesse dessa gente no Brasil? O Repórter da TV Amazônias News, Roberto Oliveira, foi atrás desse mistério e descobriu, após pesquisar no cartório e nos registros do Tribunal Regional Eleitoral do Acre que esses imigrantes possuem dupla cidadania e puderam fazer o título de eleitor, dentro do prazo legal para votarem nas eleições de outubro de 2014, que terminava em 5 de maio.  http://www.tre-ac.jus.br/eleitor/certidoes/certidoes-1 Está tudo documentado. Não há como negar. O PT previu que a disputa eleitoral será muito acirrada, e que qualquer voto a mais poderá fazer a diferença. No caso de uma derrota petista (que é muito provável), sabemos que haverá uma guerra civil, pois o PT irá declarar fraude e não irá entregar o poder. Os haitianos serão bucha de canhão do partido, assim como os 10 mil guerrilheiros cubanos que já vieram disfarçados de médicos. O repórter conversou com um desses imigrantes, que confirmou que veio ao Brasil após ser abordado por
ATENÇÃO! A SITUAÇÃO É GRAVE
O mistério dos haitianos está resolvido...
O Brasil escancarou suas fronteiras para 50 mil haitianos entre abril e maio desse ano. Pessoas sem qualificação ou estudo vieram buscar oportunidades por aqui. 
Tudo muito estranho. 
Qual o interesse do Brasil em receber essa gente e qual o interesse dessa gente no Brasil? 
O Repórter da TV Amazônias News, Roberto Oliveira, foi atrás desse mistério e descobriu, após pesquisar no cartório e nos registros do Tribunal Regional Eleitoral do Acre que esses imigrantes possuem dupla cidadania e puderam fazer o título de eleitor, dentro do prazo legal para votarem nas eleições de outubro de 2014, que terminava em 5 de maio. 

Está tudo documentado. Não há como negar.
O PT previu que a disputa eleitoral será muito acirrada, e que qualquer voto a mais poderá fazer a diferença. 
No caso de uma derrota petista (que é muito provável), o PT irá declarar fraude e não irá entregar o poder, logo se vislumbra uma guerra civil em no
sso País. 
Os haitianos serão bucha de canhão do partido, assim como os 10 mil guerrilheiros cubanos que já vieram disfarçados de médicos. 
O repórter conversou com um desses imigrantes, que confirmou que veio ao Brasil após ser abordado por "gente do governo" que esteve no Haiti atrás de homens que topassem votar no partido em troca de abrigo, mas dispostos a lutar em caso de guerra.