terça-feira, setembro 17, 2013

O FIM DA PICADA

É desanimador como governantes tentem - e por vezes consigam - usar argumentos falaciosos que não seriam aceitos se nós, comuns mortais os tentássemos. Então, apoderar-se de depósitos judiciais a pretexto de serem indispensáveis para financiar projetos é lícito? Quem assim procede não é mais considerado depositário infiel? Argumentar que outros assim já procederam nos leva a concluir que repetir um malfeito é justo e correto? Se assim fosse até Caixa 2 e corrupção deveriam não apenas serem institucionalizados como estimulados a servirem de parâmetros de conduta.

Este comentário é direcionado à revolta manifestada pelo governador Tarso Genro insurgindo-se ao pedido de proibição para o uso dos recursos judiciais depositados enquanto tramitam os processos. Já foram sacados 4 bilhões e 700 milhões de reais e o Ministério Público teme que, ao chegar o momento de liberar ao(s) vencedor(es) das ações em andamento não haja disponibilidade de caixa.

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