Mesmo para os mais leigos, a meritocracia significa o uso da competência, do conhecimento, da experiência, da dedicação e do esforço para a realização de uma tarefa, ou de um trabalho simples, que qualquer ser humano empenha - se em executar.
Não precisa realizar o seu trabalho por um salário, pode ser pelo simples desejo de fazer algo, de contribuir com o seu empenho para o seu usufruto, ou da sua família ou em beneficio dos demais.
De fato, um indivíduo com tais predicados é elogiado, destaca - se e, naturalmente, projeta - se pelo seu desprendimento e o desejo de fazer o melhor possível.
Assim, a aspiração de todos é a de que aqueles indivíduos galguem a escada do sucesso, pois demonstram possuir as qualificações para ocupar os cargos e a realizar as missões mais importantes.
A possibilidade de um cidadão deste porte tornar - se um integrante da vida política ou da estrutura pública é altamente compensadora e, certamente, ansiada pela população, na certeza de que o seu concurso seria excelente para a Nação.
Simples assim. Mas não para os “trambiqueiros”.
No Brasil, a meritocracia foi enterrada a sete palmos e com a virulência do petismo na área pública, devidamente estraçalhada.
Nunca dantes neste País, o mérito pessoal foi tão vilipendiado e, na atualidade, a meritocracia foi terrivelmente substituída pelos donos do poder.
Em Macunaíma, os abençoados com as benesses do estado podem ser os aliados partidários, os parentes, os amigos, às vezes até os inimigos para um retorno posterior, e todas as minorias aquinhoadas com um novo tipo de bolsa, o das cotas.
O petismo que se dedica a criar as dicotomias no cenário nacional, e usa da técnica de dividir a Nação com facciosas medidas disfarçadas de tudo pelo social.
Na enganação geral, ao invés de brindar aos mais necessitados com algumas facilidades, propiciando - lhes possibilidades de melhorias futuras, para criar animosidades irreversíveis, volta - se para o beneficiamento abusivo de determinadas minorias.
Assistimos à exacerbação com o uso das parcelas com desvios sexuais, que a todo dia são mimoseadas com vantagens absurdas.
Num País, onde a miscigenação é um fato consumado, causam espanto as cotas específicas para os pretensamente negros.
O crime de lesa - pátria tem ocorrido escancaradamente, sob a gestão de leis com claros propósitos de desunir a outrora sólida nação. Hoje, temos as cotas para negros nas universidades, nos mestrados e nos doutorados.
Não é o suficiente, apesar de atropelar a Constituição.
A sem neurônio enviou recentemente ao Congresso Nacional um projeto de lei que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais para negros.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou uma PEC de autoria dos deputados petistas Luiz Alberto (BA) e João Paulo Cunha (SP), o mensaleiro, que prevê a reserva de vagas para parlamentares de origem negra na Câmara, nas Assembleias Legislativas nos estados e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Pela proposta, a fração de políticos negros “corresponderá a dois terços do percentual de pessoas que tenham se declarado pretas ou pardas no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”.
A matéria será analisada por uma comissão especial e, se aprovada pelo colegiado, seguirá para aval do plenário.
Trata-se de uma tentativa de subordinar metade da Câmara a movimentos militantes controlados pelo PT.
É tenebroso ver como os cretinos chutam a meritocracia provando que os fins justificam os meios, pois somente intenções nefastas podem levar avante tanta patifaria.
Pobre meritocracia que aos nossos olhos e com as nossas bênçãos pode ser enxovalhada pelos interesses de um bando de pretensos marxistas – leninistas, que na verdade são individualistas, e que utilizam as minorias, em especial os negros, como massa de manobra.
Brasília, DF, 15 de novembro de 2013
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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