terça-feira, janeiro 28, 2014

Para os cubanos, Dilma doa mais de U$ 1 bilhão. Para os brasileiros, deixa o dólar disparar para R$ 2,42.


 
Enquanto isso, Cuba deita e rola com os dólares pagos pelos brasileiros...
 
Em mais um dia de aversão ao risco nos mercados globais e temores com os emergentes, o dólar fechou em alta ante o real, renovando a máxima desde 22 de agosto do ano passado. Após indicadores negativos sobre a economia dos Estados Unidos, cresceram as expectativas com a reunião do Federal Reserve esta semana, enquanto o presidente do BC, Alexandre Tombini, tentou acalmar os ânimos dos investidores.
 
O dólar à vista no balcão subiu 1,04%, a R$ 2,4220. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,14 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio na BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,94%, a R$ 2,4270. O volume de negociação estava perto de US$ 18,33 bilhões.

Em meio às expectativas de que o Fed anuncie nesta quarta-feira um novo corte de US$ 10 bilhões nas suas compras mensais de bônus, a queda de 7% das vendas de moradias novas nos EUA em dezembro levou os investidores a temerem que o banco central possa estar sendo precipitado na retirada dos estímulos. Analistas esperavam uma redução bem menor, de 1,9% nas vendas.

No Brasil, operadores ouvidos pelo Broadcast também chamaram a atenção para uma grande operação de compra de dólares no mercado futuro, ocorrida pela manhã. "Foi coisa de uma corretora só, fazendo hedge em derivativo", comentou profissional da mesa de câmbio de um banco.

Mais cedo, Tombini tentou acalmar os investidores, afirmando, durante um evento na conceituada London School of Economics, que a depreciação do real desde o pico de julho de 2011 até agora é um movimento normal e que é possível ver alguns progressos no combate à inflação. "Há progresso na inflação mesmo com o mercado de trabalho forte", garantiu. Segundo ele, a autoridade está usando a política monetária e outros instrumentos "de um modo parcimonioso".

No noticiário econômico, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o déficit na balança comercial na quarta semana de janeiro ficou em US$ 1,602 bilhão, o que levou o resultado no ano para um rombo de US$ 3,651 bilhões. No início do dia, a pesquisa Focus, do BC, mostrou que os participantes do mercado elevaram as previsões para a inflação e a Selic e diminuíram suas perspectivas para o crescimento.

Além das expectativas com o Fed, seguem na pauta dos mercados os receios com economias emergentes. Na Turquia, o banco central anunciou uma reunião extraordinária para amanhã, o que não acontecia há três anos, e na Argentina novas medidas no mercado cambial passaram a valer hoje, mas as incertezas fizeram com que o volume de negócios fosse muito baixo. (Broadcast Estadão)

Nenhum comentário:

Postar um comentário