sexta-feira, maio 02, 2014

IMPOSTO DE RENDA 2015

Este é o governo que faz com o teu, com o meu, com o nosso dinheiro, além de reduzir a tabela do IRPF em 4,5% (inflação projetada de 6,5%) aos trabalhadores que suam para ganhar os seus salários, aumentou o bolsa família em 10% (para quem não trabalha)

É o mesmo governo que faz empréstimos a fundo perdido para vários países ditatoriais/comunistas pelo mundo a fora, enquanto brasileiros vivem em regime de miséria em nosso país, sem falar nas condições da saúde, segurança, educação, saneamento básico, etc...etc...e etc.... 

Que DEUS tenha piedade de nós!

Presas do Imposto de Renda ficarão maiores e mais afiadas

Reajuste nas faixas de contribuição ficará mais uma vez abaixo da inflação. Não pense que se trata de uma boa notícia: mais gente mudará de alíquota ou deixará de ser isenta sem que os salários subam na proporção da mordida

01/05/2014 
Você pode não ter ficado mais rico, mas corre o risco de ter que dividir um naco maior de seus ganhos com o Leão no próximo ano. O governo reajustará as faixas de contribuição do Imposto de Renda (IR) em um percentual abaixo ao da inflação, o que, na prática, significa uma mordida maior na renda, mesmo de quem não receba reajuste real no salário.
Repetindo uma fórmula adotada desde 2007, a correção na tabela, anunciada na quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff, será de 4,5%, inferior à inflação projetada para 2014, de 6,5%. Ou seja, a régua para isenção e mudança de faixas de contribuição sobe mais lentamente do que reajustes salariais que acompanhem a inflação. Essa diferença, que à primeira vista pode parecer pequena, tira mais gente do campo de isentos e faz crescer a lista de pagadores.
— É um cálculo cruel, que pesa justamente sobre quem ganha menos e deveria estar isento — avalia Cláudio Damasceno, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).

Entidades defendem mudança na fórmula
O governo se baseia no centro da meta da inflação para corrigir a tabela, mas a alta de preços, na prática, tem superado os 4,5% desde 2010.
— Quem está no limite de uma faixa para a outra corre o risco de ser incluído na alíquota mais alta, mesmo sem aumento real no salário — afirma Damasceno.
O Sindifisco, que defende mudança na fórmula usada para correção, calcula que a defasagem na tabela seja de 61,42% desde 1996. Se esse ajuste fosse aplicado, o início da cobrança de Imposto de Renda seria para quem ganha mais de R$ 2.885,82, como mostra a tabela acima. No período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 206,64%, contra um reajuste de 89,96% nas faixas de renda para cobrança do tributo.
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem um processo no Supremo Tribunal Federal pedindo que a tabela seja corrigida pelo IPCA, projeta que seis milhões de brasileiros incluídos na lista do Leão deveriam estar isentos. O cálculo é feito considerando o teto de isenção atual com o que deveria ser aplicado caso a correção do IR recuperasse as diferenças de outros anos.
— Por um lado é positivo que o governo esteja disposto a corrigir o IR, mas é preciso ter cautela em razão da grande defasagem de valores que foi acumulada — afirma o presidente da OAB, Marcos Vinicius Furtado Coêlho.

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