Lula é o rei das pérolas. E dizer que a compra da refinaria de Pasadena foi um bom negócio é mais uma para a sua lista
Você com essa fala então afirma que Pasadena foi bom para a Petrobras da mesma maneira que o mensalão não existiu
Lula, aproveita que estou calmo e um tanto quanto educado, pois no seu caso a Educação passou longe. E aqui é sem trocadilhos. Ou é com? Já nem sei mais. Na verdade, você nunca foi muito gentelman no tratar com as pessoas. Até me chamou de idiota quando atacou quem criticava o Bolsa Família. Mas isso é página virada. Quer dizer mais ou menos, mais ou menos.
Então quer dizer que agora sua santidade acha que a compra de Pasadena foi um bom negócio? Anuncia agora no Bom Negócio então, “papito” e tenta vender de volta. Lula, você é o rei das pérolas. Essa é mais uma para a sua lista, que não termina nunca.
É claro que mais uma vez você vai gritar que tudo o que foi feito sob o seu governo – e no da Dilma também – e a compra de Pasadena foi feita enquanto você era presidente, foi feito com o maior rigor e idoneidade possível que um governo transparente como o seu poderia fabricar. Mas isso na sua cabeça. E que tudo o dizem contra é produto da inveja e da vontade de manchar o PT & Cia. E agora tem uma novidade né, Lula? Tem gente querendo fazer caixa dois com as denúncias. E para com isso de que em toda eleição aparece alguém com uma denúncia contra a Petrobras. Se tivesse sumido um clipe, mas não foi um clipe. Já deu, Lula. Chega disso.
Você, com essa fala, então afirma que Pasadena foi bom para a Petrobras, da mesma maneira que o mensalão não existiu. Sinceramente, só falta dizer que se foi bom para a Petrobras, foi bom para o Brasil. E se foi bom para o Brasil, foi ótimo para o povo. Será que não está faltando outro sujeito na frase? Ou melhor, acho que estaria faltando um adjunto adnominal de lugar: tipo o bolso de alguns.
E Lula, que está de passagem pela Bahia, onde participou da inauguração do campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, em Salvador, disse mais uma vez que Dilma será reeleita “para a desgraça” das elites. E nesse momento tenho que dar meu braço a torcer e concordar parcialmente com Lula. Se realmente for a Dilma a verdadeira candidata e ela for reeleita, será realmente uma desgraça, mas não para as elites, e sim para o Brasil. E caso seja Lula o candidato e ele seja eleito, aí meu amigo, vira uma hecatombe.
Mas pelo conjunto da obra, cala a boca Lula.
Depois de Pasadena...
E caso seja Lula o candidato e ele seja eleito, aí meu amigo, vira uma hecatombe
Não bastasse o escândalo de a compra de Pasadena ser defendida por Lula como um bom negócio, queria saber o que ele diria agora quando o Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu irregularidades – demorou um pouco né? – e má gestão em uma obra anunciada com orgulho, em 2010, no Maranhão, terra do cão sarnento?
Fala, Lula. Fala agora alguma coisa! Agora sou eu quem está pedindo. Tá revogado momentaneamente o cala boca, Lula.
No início de 2010, foi feito uma grande festa, com direito a discurso para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I, em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, produziria 600 mil barris/dia e empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e estaria em pleno funcionamento em 2016. Na época Lula era o presidente do Brasil e Dilma era ministra da Casa Civil. Roseana Sarney era, e continua sendo, a governadora do Maranhão. Seu pai, o senador José Sarney, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que continua também no cargo, participaram desse circo. Circo porque quatro anos depois, a obra está parada e já foram consumidos R$ 583 milhões em terraplanagem, além de R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Tudo pago com dinheiro da Petrobras. O valor estimado está cotado em R$ 38 bilhões, mas só se poderá conhecer o valor exato depois da etapa de consulta ao mercado, que ficará pronta em 2018.
Acontece que nesses quatro anos já foram feitos vários aditivos mudando valores, e com isso encarecendo mais ainda uma obra que com certeza já é mais um escândalo.
Fora que com a promessa de até 25 mil novos empregos para as obras da tal Refinaria Premium I, vários comerciantes investiram pesado visando atender justamente essa demanda de serviços que seria gerada pela obra, o que não aconteceu.
E eu pergunto "E agora?". As pessoas, ou melhor, os governantes estão pouco se lixando com o todo que. No caso, são as pessoas. Eles estão preocupados com o tudo. Tudo que o lançamento de uma obra dessas poderá gerar para a imagem deles. Tipo "Foi na minha gestão que a obra aconteceu". E o acontecer é somente começar. Hoje, eles não estão preocupados em acabar. O acabar sempre poderá ser complicado e a culpa poderá ser posta em outra pessoa, já que numa obra vários fatores trabalham juntos ou não. E acaba-se assim: “A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quiser”, frase do grande filósofo Homer Simpson. A Dilma é mestra em fazer isso. Ela pode até começar, mas acabar que é o complicado. Né, Dilma?
Vai falar nada, Lula? E você, Dilma? Fala, porcaria!
Governo covarde!
Há tempos que se fala no governo que será preciso aumentar o imposto de bebidas, mas a essa altura do campeonato, dos muitos escândalos, da Dilma em queda, da ameaça do setor de bares e restaurantes em elevar os preços já exorbitantes em mais 12% e na demissão de 200 mil trabalhadores, resolveu-se adiar para depois da Copa esse aumento.
Os governantes estão pouco se lixando com o todo que no caso são as pessoas
Imagina o povo tendo que pagar mais pela sua cervejinha, pelo seu refrigerante?
Fico pensando que em setembro, mês em que dizem que virá o aumento, ficará inviável se consumir bebidas em restaurantes, que hoje já nos assaltam cobrando de R$ 4,50 a R$ 6,00 – tem restaurantes que é até mais – por uma lata de 350 ml. O jeito será levar um isoporzinho básico para a churrascaria.
E, não querendo colocar mais gelo no refrigerante e na cerveja, acho que é tudo de caso pensado. Acompanha: já sabendo do aumento, o povo irá estocar cerveja em casa. E setembro é colado com outubro, que é mês de eleição. Então, se juntar dois mais dois, chega-se a quatro.
Para bom entendedor, um copo d´água basta.
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