quarta-feira, abril 27, 2016

Ao defender cusparadas, Maria do Rosário atropela a “lógica” defendida pela esquerda


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Essa foi da pesada. 
Maria do Rosário - Jean Wyllys - José de Abreu
Os fatos e contexto: a deputada petista Maria do Rosário saiu em defesa das cusparadas de Jean Wyllys e José de Abreu. O primeiro cuspiu em Jair Bolsonaro; o segundo, num casal com quem discutia em um restaurante.
Jean disse que foi ofendido, citou as ofensas, mas o vídeo divulgado mostrou apenas uma provocação (e dirigida à Dilma): “tchau, querida!” – foi o que Bolsonaro gritou naquela hora. Alguns, diante desse desmentido comprovado pelos fatos (e filmes), passaram a dizer que foi uma cusparada mais ideológica e menos explosiva ou reativa (já derrubando o “argumento” da deputada do Rosário).
Zé de Abreu também contou uma história depois desmentida em rede social: disse que os “cuspidos” se acovardaram, mas na verdade foi preciso que a segurança do estabelecimento contivesse o interlocutor quando sua esposa levou duas cusparadas.
E assim chegamos à deputada Maria do Rosário, de quem se cobrou reação por conta do ato agressivo do ator global sobre uma mulher. Em vez de condenar, ela apoiou. E o fez conforme transcrito/copiado no alto deste post. Mas como seria legítimo cuspir numa mulher? Segundo a parlamentar, foi uma “reação imediata” e isso não deveria ser julgado, pois “quem reage a agressão não planeja como agir” e, por fim, uma máxima: “respeite e serás respeitado”.
O raciocínio acaba por demolir boa parte da base ideológica esquerdista. Afinal, essa militância sempre foi veementemente contra qualquer reação a atos, mesmo os mais violentos (como assaltos, homicídios etc.).
Ela, que já foi Ministra dos Direitos-Humanos, de fato pensa assim? Ou esse argumento foi o que deu para produzir em defesa dos dois “aliados ideológicos”? Fica a dúvida.
Ainda assim, sob qualquer ponto de vista, apoiar cusparada em mulher supera qualquer limite.

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