quarta-feira, novembro 27, 2013

27 Nov 1935 - A Intentona Comunista

Inicialmente vamos ressaltar a coragem e o amor daqueles que morreram na defesa da Pátria contra os comunistas que, inspirados na revolução de 1917, na Rússia, tentaram repeti-la no Brasil.

   Tentaram em 1935. Depois quiseram retomar a ação de domínio do país em 1964, prontamente destruídos pela contra-revolução democrática, e novamente em 1968, quando partiram para a luta armada e foram mais uma vez derrotados.

   A História do Brasil 
que os atuais livros didáticos omitem.


A INTENTONA COMUNISTA DE 1935

No dia 27 de Novembro de 1935, ocorreu o maior ato de traição e covardia já perpetrados na História do Brasil . Um grupo de traidores, a soldo de Moscou, tentou implantar, no Brasil, uma sangrenta ditadura comunista. O levante armado irrompeu em Natal, Recife e Rio de Janeiro, financiado e determinado pelo Comintern.   
   Nos primeiros dias de março de 1934, desembarcava no Rio de Janeiro, com passaporte americano, Harry Berger. Harry Berger era na realidade, o agente alemão do Comintern chamado Arthur Ernst Ewert. Ex-deputado em seu país, era fichado como espião e havia sido processado por alta traição. Foi enviado ao Brasil, com outros agitadores, como Rodolfo Ghioldi e Jules Vales, para assessorar o planejamento da rebeliãocomunista.
  Pouco depois, desembarcava Luíz Carlos Prestes com passaporte falso. O traidor vinha com a missão que lhe impusera o Comintern: chefiar o movimento armado que se preparava no Brasil. Começaria então o planejamento para a insurreição armada. Enquanto, nas sombras das conspirações e das combinações clandestinas, os subversivos concertavam os planos para a ação violenta, tarefa a cargo dos elementos militares, a ANL (Ação Nacional Libertadora) e seus propagandistas procuravam ampliar o seu número de adeptos.
 Prestes fez apelos a antigos companheiros. Seus apelos foram, entretanto, recusados em sua maior parte.  Mas o Comintern exigia pressa e ação. Harry Berger orientava e dinamizava os planos.


 Em um de seus relatos ao Comintern, ele escrevia:
"A etapa atual da revolução, no Brasil - Está em franco desenvolvimento uma revolução nacional antiimperialista. A finalidade da primeira etapa é a criação de uma vasta frente popular: operários, camponeses, pequenosburgueses e burgueses que são contra o imperialismo. Depois, a ação propriamente dita, para a instituição de um governo popular nacional revolucionário, com Prestes à frente e representantes daquelas classes. Mas, como condição básica, esse governo se apoiará nas partes infiltradas no Exército e depois, sobre os operários e camponeses articulados em formações armadas. Nesta primeira fase, não serão organizados sovietes, porque isso reduziria, prematuramente, as hostes populares. Não obstante, o poder verdadeiro estará em maior escala nas aldeias, nas mãos das Ligas e Comitês de camponeses que se formarão e que também articularão aformação do povo em armas para a proteção do Governo Popular e para a defesa de seus interesses. Nessa primeira etapa, a ação será, antes de tudo, desencadeada contra o imperialismo, os grandes latifundiários e contra oscapitalistas que, traindo a Nação, agem de comum acordo com oimperialismo. Nós só passaremos a modificar os objetivos da primeira etapa, só erigiremos a ditadura democrática dos operários e camponeses sob a forma de sovietes, quando a revolução no Brasil tiver atingido uma grande concentração. Os pontos de apoio do Governo Popular NacionalRevolucionário serão os sovietes, mais as organizações de massa e o Exército Revolucionário do Povo. A transformação do Governo Popular Nacional Revolucionário, com Prestes à frente, tornar-se-á oportuna e real com o desenvolvimento favorável da Revolução do Governo Popular."

  Pelos planos de Harry Berger, o movimento teria duas fases: na primeira seria organizado um governo popular de coalizão. Na segunda, viriam os sovietes, o Exército do Povo e a total hegemonia dos comunistas.
A idéia de um levante armado preocupava os elementos mais ponderados do PCB.
O Comintern considerava, entretanto, a ação violenta como uma promissora experiência para a implantação do regime comunista em toda a América Latina. Por essa razão, enviou a um escritório comercial soviético em Montevidéu recursos financeiros destinados a apoiar a insurreição no Brasil.
 Nas Forças Armadas a infiltração era grande. Células comunistas, envolvendo oficiais e sargentos, funcionavam no Exército e na Marinha. Elementos do Partido Comunista preparavam greves e agitações nos meios operários e camponeses.
 Manifestos e instruções subversivos circulavam nos quartéis e em organizações sindicais.
 Enquanto Harry Berger depurava, cuidadosamente, os planos, Prestes atuava com invulgar monstruosidade. Em nome da causa vermelha, pessoas consideradas suspeitas foram expulsas do Partido e, até mesmo eliminadas, como ocorreu com a menina Elza Fernandes, assassinada por ordem de Prestes (Vide Recordando a História: O assassinato de Elza Fernandes). Tudo estava previsto para o irrompimento simultâneo do levante armado em todo o país. Mas o movimento foi precipitado no Nordeste.
A insurreição comunista teve início em Natal, Rio Grande do Norte.
Ao anoitecer do dia 23 de novembro, dois sargentos, dois cabos e dois soldados sublevaram o 21° Batalhão de Caçadores. Aproveitaram-se do licenciamento do sábado e invadiram a sala do oficial de dia, prenderam o oficial e dominaram o aquartelamento.
A seguir, entraram na Unidade, bandos de civis. Apoderaram-se doarmamento e das munições do Exército e distribuíram-se em grupos para diversos pontos da cidade. Esses bandos de agitadores engrossavam-se no caminho com inúmeros adesistas aventureiros, a maioria dos quais nemsabia exatamente do que se tratava. Investiram, em seguida, contra a Unidade da Polícia Militar onde o Coronel José Otaviano Pinto Soares, Comandante do 21° Batalhão de Caçadores, com o apoio do Comandantedo Batalhão de Polícia, Major Luiz Júlio, conseguiu montar uma defesa que resistiu durante 19 horas, até render-se por falta de munição. Cenas jamais vistas de vandalismo e crueldade tiveram lugar.
 Casas comerciais e residências particulares foram saqueadas edepredadas. Navios no porto foram ocupados. Grande número deinstalações foram danificadas com selvageria. Enquanto essa arruaça dominava o ambiente da cidade, instalava-se, em palácio, o "Comitê Popular Revolucionário" constituído pelas seguintes personalidades:funcionário estadual Lauro Cortez Lago, Ministro do Interior; Sargento músico Quintino Clemente de Barros, Ministro da Defesa; sapateiro José Praxedes de Andrade, Ministro do Abastecimento; funcionário postal José Macedo, Ministro das Finanças; estudante João Batista Galvão, Ministro da Viação; cabo Estevão, Comandante do 21° Batalhão de Caçadores e Sargento Eliziel Diniz Henriques, Comandante Geral da GuarniçãoFederal.
 Os primeiros atos do Comitê foram: arrombamento de bancos erepartições públicas.
 Um clima de terror foi estabelecido em toda a cidade. Violações, estupros, pilhagens e roubos generalizaram-se. Dois cidadãos foram covardemente assassinados sob a acusação de que estavam ridicularizando o movimento.A população começou a fugir de Natal. Colunas rebeldes ocuparam as localidades de Ceará-Mirim, Baixa Verde, São José do Mipibú, Santa Cruz e Canguaratema.
A primeira reação partiu de Dinarte Mariz, um chefe político do interior, que conseguiu surpreender e derrotar um grupo comunista, com uma pequena força de sertanejos. Quando as tropas legalistas, vindas de Recife, marcharam sobre Natal, o Comitê Popular Revolucionário dissolveu-serapidamente, sem a menor resistência. Todos os "Ministros" e "Comandantes Militares" fugiram levando o que podiam.
Foi esta, em síntese, a história vergonhosa do mais duradouro governo comunista no Brasil, até os dias atuais.
 Foi a mais lamentável demonstração do que pode representar a ascensão ao poder de um grupo de comunistas inescrupulosos e dispostos às ações mais bárbaras, seguidos por uma corte de oportunistas e ignorantes.
 Os acontecimentos de Natal precipitaram a eclosão do movimento subversivo em Recife. Aí se travou o mais cruento conflito de todo o levante.
 Na manhã do dia 25 de novembro, um sargento, chefiando um grupo de civis, atacou a cadeia pública de Olinda. Logo depois, o Sargento Gregorio Bezerra tentava apoderar-se do Quartel-General da 7ª Região Militar, assassinando covardemente o Tenente José Sampaio, e ferindo o TenenteAgnaldo Oliveira de Almeida, antes de ser subjugado e preso.
Na Vila Militar de Socorro, o Capitão Otacílio Alves de Lima, o Tenente Lamartine Coutinho Correia de Oliveira e o Tenente Roberto Alberto Bomilcar Besouchet, notórios comunistas, sublevaram o 29° Batalhão de Caçadores e marcharam sobre a capital pernambucana. O Tenente-Coronel Afonso de Albuquerque Lima, subcomandante da Brigada Policial, conseguiu, entretanto, reunir um contingente que procurou deter os revoltosos. O Capitão Malvino Reis Neto, Secretário de SegurançaPública, armou a Guarda Civil e várias organizações policiais, deslocando-as em reforço das tropas legalistas.
Essa reação permitiu que as Unidades de Maceió e João Pessoa pudessem ser deslocadas para o teatro da luta e estabelecer um cerco aos revoltosos.
Na manhã do dia 25, as forças legalistas já dispunham do apoio de artilharia e atacam fortemente os comunistas. Havia mais de uma centena de mortos nas fileiras rebeldes.
No dia seguinte, Recife já estava completamente dominada pelas forças e os rebeldes derrotados.
O 20° Batalhão de Caçadores já podia se deslocar para Natal, ainda em poder dos comunistas.Notícias confusas e alarmantes chegavam ao Rio de Janeiro dos  acontecimentos de Natal e Recife.
 Esperava-se uma ação comunista a qualquer momento, sem que se pudesse precisar onde surgiria.
 Prestes declarou, em nota enviada a Trifino Correia em Minas Gerais, que não poderia aguardar mais tempo e que a rebelião precisava irromper dentro de dois ou três dias. Efetivamente, sua ordem para o desencadeamento das ações marcava a hora H para as duas da madrugada de 27 de novembro.
 As autoridades não ignoravam que elementos comunistas infiltrados em vários quartéis estavam na iminência de uma insurreição. Mesmo assim houve muitas surpresas.
 Muitos dos comprometidos não figuravam nas relações de suspeitos.
Na Escola de Aviação, em Marechal Hermes, os Capitães Agliberto Vieira de Azevedo e Sócrates Gonçalves da Silva, juntamente com os Tenentes Ivan Ramos Ribeiro e Benedito de Carvalho assaltaram o quartel de madrugada, e dominaram a Unidade. Vários oficiais foram assassinados ainda dormindo. Capitão Agliberto matou friamente o seu amigo Capitão Benedito Lopes Bragança que se achava desarmado e indefeso. Em seguida, os rebeldes passaram a atacar o 1° Regimento de Aviação, sob o comando do Coronel Eduardo Gomes, que, apesar de ferido ligeiramente, iniciou a reação.
Forças da Vila Militar acorreram em apoio ao Regimento e, após algumas horas de violenta fuzilaria e bombardeio de artilharia, conseguiram derrotar os rebeldes.
No 3° Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha, acontecimentos mais graves ocorreram. Os rebeldes, chefiados pelos Capitães Agildo Barata, Álvaro Francisco de Souza e José Leite Brasil conseguiram, na mesma madrugada, após violenta e mortífera refrega, no interior do quartel dominar quase totalmente a Unidade. Ao amanhecer, restava apenas um núcleo de resistência legalista, sitiado no Pavilhão do Comando, onde se encontrava o Coronel Afonso Ferreira, comandante do Regimento.
 A reação dos legalistas do próprio 3° RI teve grande valia no decorrer da ação, porque impediu que a Unidade rebelada deixasse o quartel para cumprir as missões determinadas por Prestes no plano da insurreição e queincluíam o assalto ao palácio presidencial no Catete.
Nas últimas horas da madrugada, acionados diretamente pelo Comandante da 1ª Região Militar, General Eurico Gaspar Dutra, o Batalhão de Guardas e o 1° Grupo de Obuses tomaram posição nas proximidades do aquartelamento rebelado e iniciaram o bombardeio. Durante toda a manhã do dia 27 desenvolveu-se um duro combate. O edifício do quartel foi transformado em uma verdadeira fortaleza, defendida pelas metralhadoras dos amotinados que também ocuparam as elevações vizinhas. As explosões das granadas da artilharia reduziram a escombros as velhas paredes que o incêndio do madeiramento carbonizava. A infantaria legalista avançou muito lentamente, em razão da falta de proteção na praça fronteira ao quartel.
Os amotinados tentaram parlamentar com o comando legal, mas foramrepelidos em suas propostas.
Finalmente, às 13 horas e 30 minutos, bandeiras brancas improvisadas foram agitadas nas janelas do edifício, parcialmente destruído. Era a rendição.
A intentona comunista de 1935 no Brasil é apenas um episódio no imenso repertório de crimes que o comunismo vem cometendo no mundo inteiro para submeter os povos ao regime opressor denominado "ditadura do proletariado".Desde o massacre da família real russa, das execuções na época de Stalin, das invasões da Hungria, da Tchecoslováquia e do Afeganistão.
 No seu desmedido plano de domínio universal, foi sempre apoiado na escravização, na tortura e no assassinato de milhões de entes humanos, cuja dor e cujo sangue parecem ser a marca indispensável das conquistas comunistas.
Ostentando dísticos enganadores, agitando falsas promessas, os comunistas de 1935, como os de hoje, são os mesmos arautos da sujeição e da opressão.Para vergonha e repúdio da Nação, o nome de Luiz Carlos Prestes, covarde assassino e vendilhão de sua pátria, é dado a logradouros públicos, por indicação de autoridades executivas ou de políticos levianos e oportunistas, sem o menor sentimento de patriotismo.


 Certamente, desconhecem a verdadeira história ou esposam ainda filosofias sanguinárias e ditatoriais.

Não deixemos que estes episódios caiam no esquecimento...

Conversem a respeito com seus filhos e netos!

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