terça-feira, janeiro 07, 2014

Maçonaria inglesa pode criar problemas para Lula/Dilma


 
 
Por: Carlos Henrique Angelo
 
Tudo a temer - A Maçonaria inglesa pode criar problemas para Lula principalmente  se ele continuar com a intenção de colocar Serginho Cabral de vice, no lugar do atual Michel Temer, na chapa de Dilma Rousseff. Michel Além de comandar a maioria do PDMB, sem cujo apoio as chances de Dilma conseguir a reeleição ficam mais distantes que o petróleo do pré-sal, Temer é mestre maçom diretamente ligado à Grande Loja Unida da Inglaterra. É, portanto, “irmão” de Colin Foster, marido da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster e dirigente máximo da maçonaria inglesa no Brasil, além de ser também alvo preferencial dos ataques do grupo de Lula-Dirceu. E, podem acreditar: o “cumpanhêro” tem tudo a temer com a Maçonaria.
 
Para entender a situação: cansados de perdas com desvalorização de ações, investidores se sentem lesados e enganados pelas promessas feitas por Lula sobre investimentos imediatos no pré-sal que agora se tornam inviáveis por problemas de caixa da Petrobrás. Por isso, já preparam ações na corte de Nova York e no judiciário brasileiro contra dirigentes da Petrobrás e do governo brasileiro  o acionista majoritário que interfere nas decisões estratégicas da petrolífera estatal de economia mista.
 
Em um mercado repleto de bravatas e boatos, investidores de fora do Brasil lançaram no ar uma ameaça. Pretendem revelar, em tribunais lá de fora, que lobistas (se passando por membros do alto escalão do governo Lula-Dilma e por supostos assessores da direção da Petrobrás) tentaram auferir vantagens indevidas na formação de parcerias para explorar o pré-sal. Segundo empresários do setor de óleo & gás, também pequenos acionistas da Petrobrás, lhes foram oferecidas participações em empreendimentos, com uma condição considerada incomum e mafiosa: cinco por cento deve ter a participação do Senhor X.
 
Os investidores internacionais não falam abertamente. Mas afirmam ter uma ideia bem concreta de quem seria o tal Senhor X em nome do qual lobistas condicionavam a participação nos futuros empreendimentos, para que tudo fosse viabilizado. Investidores confidenciam que o grupo do Senhor X também sugeria que a joint venture para o promissor negócio no pré-sal também deveria contar com a participação de uma petrolífera europeia que já é parceira da Petrobrás em vários campos de exploração fora do pré-sal. Sabe-se que pelo menos dois altos dirigentes do PT têm íntimas relações com tal empresa, na qual a família do Senhor X também teria uma participação acionária dispersa, inferior a 4%, para não chamar a atenção do mercado.
 
Eles deixam claro que o Senhor X não é Eike Batista que também tem empresa petrolífera e que gosta de usar a letra X em seus negócios. O Senhor X é um personagem com influência direta no governo brasileiro, ditando regras na Petrobrás desde a gestão de José Sérgio Gabrielli. Por isso, os investidores preparam ações judiciais para que seja feita uma auditoria independente em todos os contratos da estatal principalmente naqueles ligados ao pré-sal. Além das suspeitas de superfaturamento, prejudicando o caixa da companhia e seus resultados, uma investigação sobre empresas parceiras pode revelar como funciona o grupo do Senhor X.
 
Um investidor garante que se trata de um esquema de delinquência generalizada mexendo com um volume muito maior de dinheiro que o famoso escândalo do Mensalão que condenou a cúpula petista. Por isso, investidores sugerem que um dos alvos da auditoria internacional, feita a pedido da Justiça de Nova York, seja a PFICo (Petrobras International Finance Co) que é uma das grandes caixas-pretas no sistema Petrobrás.
 
O presidente da PFICo é Almir Guilmerme Barbassa, que também é o diretor financeiro da Petrobras desde a gestão de Gabrielli apadrinhado de Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobrás sucedendo a Dilma Rousseff. Investidores querem saber como acontece a rolagem diária de dívidas da Petrobrás com bancos internacionais, para formar caixa trabalho que é feito por Barbassa.
 
Em essência, investidores daqui e de fora querem que a Petrobrás comece, de fato, a funcionar de acordo com um sistema transparente e honesto de governança corporativa. Por isso, alguns investidores ainda apostam na capacidade da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster. Na visão deles, como empregada de carreira da Petrobrás e engenheira de alto gabarito, Graça não teria envolvimento com o time de Gabrielli, Mantega e, por extensão, Lula e sua sombra José Dirceu. Tanto Graça como Dilma, se tivessem condições políticas, entregariam a diretoria financeira da empresa a alguém da confiança de ambas.
 
Graça também tem prestígio internacional porque seu marido, Colin Foster, é o dirigente máximo da Maçonaria inglesa no Brasil. O Irmão Colin é Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte da Grande Loja Unida da Inglaterra, cujo Grand Master é o Príncipe Edward George Nicholas Paul Patrick primo da Rainha Elisabeth. Quem comanda a Grande Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes membro do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS). O prestigiado maçom Colin também é dono de uma empresa de componentes eletrônicos, a C Foster Serviços e Equipamentos, que atua na área de petróleo e gás.
 
O grupo de Lula-Dirceu não tolera Graça e teme o poder de influência de Foster. Tanto que, em 2004, quando José Dirceu reinava na Casa Civil de Lula, recebeu uma denúncia contra Graça, na época gerente do Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras). Graça foi acusada de favorecer a empresa do marido Colin. Dirceu cobrou explicações oficiais a Dilma Rousseff, então ministra das Minas e Energia de Lula e grande amiga pessoal da acusada pelo Poderoso Zé. A Petrobrás informou que a comissão constituída para apurar a denúncia não encontrou provas de má-fé ou intuito de auferir vantagens financeiras, e não ficou caracterizada a existência de prática de crime ou improbidade administrativa cometida por Maria das Graças Foster.
 
Caso se confirme a informação de que a revista Veja vai divulgar mais detalhes escabrosos sobre a compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada pela Petrobrás, em Pasadena (Texas, EUA), a coisa deve ficar mais preta que petróleo para o time de Lula. E o óleo pode esquentar ainda mais se investidores irados conseguirem provar quem é o tal Senhor X e como funciona o esquema mafioso dele contra os interesses corporativos da Petrobrás.
 
Fonte: Jorge Serrão – alertatotal.net

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