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quinta-feira, 13 de março de 2014

Petistas enlouquecidos voltam a cogitar troca de Dilma por Lula, quando PMDB aterroriza e Campos arrecada

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Diante do que parece uma crise incontornável de relação com os aliados do PMDB, a cúpula petista voltou a discutir ontem, nos bastidores de estratégia, aquilo que só pode ser encarado como uma piada: uma substituição, de emergência, da candidatura reeleitoral de Dilma Rousseff pela do seu onipresente presidentro Luiz Inácio Lula da Silva. Tal hipótese, mesmo que desejada por alguns, é inviável politicamente, pois seria o atestado de óbito antecipado do atual desgoverno.

O desespero petista ocorre no momento de uma operação dupla de sabotagem contra a reeleição de Dilma. O “Blocão” do PMDB dá todos os sinais de que vai mesmo abandonar o PTitanic, e se vender caro para uma outra candidatura, a fim de continuar governista como sempre, sem maiores problemas, em 2015. Ao mesmo tempo, o socialista Eduardo Campos consegue o milagre, repentino, de obter mais de R$ 100 milhões para investimentos em seu pouco conhecido nome, na provável dobradinha com Marina Silva, e um acordo de mútuo interesse e futuro apoio com o tucano Aécio Neves.

O Alerta Total apenas repete o que antecipou aqui, em primeira mão, em 6 de dezembro do ano passado, no post: Oligarquia Financeira Transnacional jádecidiu que PT deve ser tirado do Palácio do Planalto em 2014 - que circula pela internet, muitas vezes sem o devido crédito e a data correta da publicação:

Dilma corre até o risco de ser responsabilizada, judicialmente, por várias decisões que causaram, vem causando e devem causar ainda mais prejuízos aos investidores da Petrobras. Antes de ser alçada pelo Presidentro Lula para o trono do Palácio do Planalto, Dilma foi a "presidenta" do Conselho de Administração da Petrobras – cargo que é ocupado pelo desgastado Guido Mantega – que já pode ser pintado como o gestor do fracasso econômico da própria presidenta que tenta a reeleição.

Investidores da Petrobras – principalmente os internacionais – apostam que o governo não resiste a uma auditoria judicial, séria e independente, em vários negócios: nas refinarias Abreu Lima e Passadena, no Comperj, na Companhia de Recuperação Secundária (CRSec), na Petrobras International Finance Company S.A (PFICO) e na Gemini (caso que agora, surpreendentemente, aparece no noticiário que sempre o abafou. As fragilidades na Petrobrás atingem mortalmente Dilma, Mantega e Lula – padrinho do ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, e de seu diretor financeiro Almir Barbassa (no cargo há três governos).

Apenas para atualizar a confusão, que ficará ainda maior, agora estoura o escândalo da propina no fornecimento de plataformas – que é alvo de investigação na Holanda, Inglaterra e Estados Unidos. Não foi à toa que o líder nacional do PMDB, Eduardo Cunha, viabilizou a abertura de uma CPI para investigar denúncias de corrupção da Petrobras.

O PT será atingido fatalmente porque a Oligarquia Financeira Transnacional, há algum tempo, já decidiu que é necessária uma substituição no governo do Brasil. Os investidores de fora não aguentam mais fazer negócios em um cenário de tanta corrupção e incompetência. Apenas isto. O afundamento do PTitanic é programado. Se não ocorrer agora, pela via eleitoral, acontece mais tarde, igualzinho ao processo que fulminou Fernando Collor, no passado.

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Do deputado Efraim Filho (DEM-PB), autor do requerimento aprovado pela Comissão de Segurança da Câmara para audiência com o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior:

“Temos a evidência de um crime organizado instalado dentro da Presidência da República. São denúncias qualificadas feitas por uma pessoa que serviu ao governo."

Tuminha revelou em seu livro Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado que recebeu ordens enquanto esteve no cargo para “produzir e esquentar” dossiês contra adversários do governo Lula.