Juiz garante que poderia ter pedido a prisão de Lula mas optou pela condução coercitiva por ser "menos gravosa"
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica a postura adotada pelo juiz federal Sérgio Moro, os mandados de condução coercitiva e as interceptações telefônicas ao petista.
No entanto, Sérgio Moro decidiu rebatar a afirmação de que deveria se colocar em suspeição nas investigações.
De acordo com o Blog do Noblat, do jornal O Globo, Moro afirmou que havia 'elementos suficientes' para decretar a prisão temporária de Lula em março de 2016. Porém, o juiz teria adotado uma medida "menos gravosa", a condução coercitiva.
Os advogados de Lula ainda entendem que a interceptação telefônica foi feita de forma "ilegal" e usada de maneira "parcial". Moro mais uma vez rebateu as afirmações.
"Rigorosamente, a interceptação revelou uma série de diálogos do ex-presidente nos quais há indicação, em cognição sumária, de sua intenção de obstruir as investigações, como no exemplo citado, o que por si só poderia justificar, por ocasião da busca e apreensão, a prisão temporária dele, tendo sido optado, porém, pela medida menos gravosa da condução coercitiva", afirmou o juiz.
Moro concluiu dizendo que não vai abrir mão do caso e que "falta seriedade" à argumentação dos advogados de Lula.
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