segunda-feira, março 28, 2016

O povo pede impeachment e a oposição diz: estudem história, mas... que história?

A história é tendenciosa, pois ela depende do ponto de vista de quem a conta.

Alguns exemplos:

*Cientistas tentam explicar a chegada dos povos nas Américas através da teoria do estreito de Bering (uma ponte de gelo que ligaria os continentes), por sua vez, outros acreditam que os povos não "chegaram" as Américas, mas se espalharam por ela como em qualquer outro lugar, haja visto, o planeta ser um continente pangeia que foi dividido posteriormente pelas erupções vulcânicas, terremotos, maremotos e inundações, distanciando os povos já existentes.
A história também fala sobre Jesus, um homem comum, que existiu e teve família; já a história de Jesus contada por quem tem fé, afirma que ele era como um cordeiro imaculado e filho de Deus.
Sob a ótica de Portugal, foram os portugueses que descobriram o Brasil, que ensinaram uma nova cultura aos povos que estavam aqui, que ensinaram bons modos, que deram presentes; Já para os índios, os portugueses não descobriram nada, eles invadiram e tomaram suas terras de forma metódica, pois eles (índios) já estavam aqui e foram oprimidos, forçados a acreditarem no Deus do homem branco e utilizados na mão-de-obra escrava, tendo suprimida sua cultura.
O marxismo conta a história de uma sociedade justa e igualitária, porém a história revela como todos os países que tentaram tal sistema fracassaram...
A história sempre se diverge.
Daqui 15, 20 anos leremos livros de história e leremos: a versão da esquerda, em que foi planejado um grande golpe pela direita contra a presidenta; e também leremos a versão sobre um povo, que não era esquerda e nem direita, eram patriotas que pediram o impeachment da presidenta envolvida no maior escândalo de corrupção do país.
Então, parem de mandar "estudem história", porque a história é calcada em ideologias, são relativas e contestáveis; por ora, deixemos a história de lado e nos atenhamos aos fatos.

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